Bernie Ecclestone, responsável pela gerência dos direitos comerciais da Fórmula-1, será afastado do seu cargo. A CVC, acionista majoritária da principal categoria do automobilismo, publicou um comunicado oficial, no qual informa que o britânico será afastado, mas poderá continuar tocando os negócios sob monitoramento.
O comunicado da CVC foi divulgado pouco depois do anúncio de que o chefão da F-1 será julgado pelo tribunal de Munique (ALE), que anunciou nesta quinta-feira, através de sua porta-voz Margarete Noetzel, que o julgamento deve ser no fim do mês de abril.
Ecclestone é acusado de ter subornado, com US$ 44 milhões (cerca de R$ 105 milhões), Gerhard Gribkowsky, um ex-banqueiro alemão, durante o processo de venda de cerca de 47% das ações da F-1 para a CVC, que comprou os direitos do banco público alemão Bayern LB.
Gribkowsky teria sido o encarregado pelo banco de vender os direitos, em 2006, operação em que precisou entrar em contato com Ecclestone, que teria repassado US$ 44 milhões para o alemão. Gribkowsky foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção e fraude fiscal após não declarar o rumo do dinheiro e assumir que recebeu suborno.
Ecclestone, porém, se declara inocente no caso. Ele fazia parte do conselho de diretores da F-1 há quatro décadas.
Na geladeira
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