Apesar da greve definida em assembleia do Cpers-Sindicato na última semana, grande parte das escolas estaduais de Porto Alegre seguem funcionando normalmente nesta terça-feira, primeiro dia da paralisação.
De 11 escolas visitadas pela reportagem da Rádio Gaúcha durante a manhã, apenas uma estava fechada em função da greve: o Colégio Protásio Alves, localizado na Avenida Ipiranga. Os professores farão uma reunião nesta terça para decidir se as aulas serão retomadas na quarta-feira.
Já no Colégio Estadual Inácio Montanha as aulas são parciais nesta terça-feira, já que metade dos educadores aderiu à mobilização. No Colégio Júlio de Castilhos, um dos maiores da Capital, as atividades estão suspensas hoje, mas em função de uma confusão ocorrida na segunda-feira. Segundo a direção, 90% dos professores não aderiram à greve. Amanhã, as aulas retornam ao normal.
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A paralisação aprovada na última quinta-feira prevê mobilização até a votação, na Assembleia Legislativa do pacote de medidas para tentar conter a crise financeira encaminhado pelo governador José Ivo Sartori.
Entre os itens mais contestados do pacote estão a extinção da licença-prêmio e o término da cedência remunerada de servidores para sindicatos. Alem disso, os professores defendem a garantia do pagamento em dia do 13º salário e o fim do parcelamento salarial mensal.
A Secretaria da Educação disse que está monitorando a greve, mas não vai divulgar balanço de adesão ao movimento.
Balanço das escolas na Capital:
Aulas normais
Escola Técnica Estadual Parobé, no Centro
Escola Rio Grande do Sul, no Centro
Escola Duque de Caxias, no bairro Azenha
Colégio Rio Branco, bairro Rio Branco
Colégio Emílio Massot, bairro Azenha
Escola Infante Dom Henrique, Menino Deus
Leopoldo Tietbohl, bairro Petrópolis
Colégio Paula Soares, Centro.
Paralisação total
Colégio Protásio Alves
Paralisação parcial
Colégio Estadual Inácio Montanha, bairro Santana
Colégio Júlio de Castilhos - aulas suspensas hoje mas por causa de uma confusão ocorrida ontem na escola. Segundo direção, 90% dos professores não aderiu à greve.
