As aulas nas escolas estaduais atingidas pela greve dos professores foram retomadas nesta segunda-feira (11), e poderão ir até janeiro de 2017. A Secretaria da Educação (Seduc) diz que exigirá a recuperação integral dos dias perdidos durante a paralisação das atividades, que durou 53 dias.
A maioria das instituições afetadas pelo movimento deve suspender as férias de inverno e adotar aulas aos sábados. No entanto, nos locais em que a greve teve maior adesão, é possível que o calendário seja estendido até o ano que vem.
"De 50 dias do movimento, de dias letivos foi perto de 30 dias, o que facilita a reposição em 2016. Algumas situações mais específicas, talvez avancemos no mês de janeiro", explica a diretora pedagógica da Seduc, Márcia Coiro.
A secretaria ainda não concluiu o levantamento do número de escolas que precisarão recuperar aulas. O cronograma é estabelecido pela direção de cada instituição. O plano precisa ser aprovado pelo conselho escolar e apresentado à coordenadoria de educação correspondente.
O fim da greve foi definido na última quinta-feira (7) após assembleia do Cpers Sindicato. O governo se comprometeu a não cortar o ponto dos grevistas se as aulas forem repostas. Também garantiu que não haverá alterações no pagamento de professores que recebem por difícil acesso. Já as negociações sobre reajuste salarial não avançaram.