O secretário da Educação afirmou hoje que não há possibilidade de o Estado pagar o piso nacional dos professores seguindo a legislação atual. José Clóvis de Azevedo defendeu ao Gaúcha Atualidade que o piso seja corrigido pelo Indíce Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e não pela variação do Fundeb.
"Não há nenhuma possibilidade, o piso tal como está a legislação hoje é irreal, não é factível, nem para o Rio Grande do Sul, nem para municípios nem outros Estados. A legislação prevê índices que são insuportáveis para o setor público".
A presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira, garantiu que a categoria está disposta à negociação.
"Nós temos um comando de greve que vai estar na negociação, nós queremos negociar. Agora a intransigência é por parte do governo. O governo não pode entrar numa mesa de negociação dizendo que tem pontos que ele não negocia. Não pode dizer que não negocia a implementação de uma lei".
Governo e professores se reúnem nesta tarde na sede do Instituto de Previdência do Estado. A greve da categoria completa 10 dias nesta quarta-feira. De acordo com a secretaria da Educação, a adesão é inferior a 1% das escolas.
Gaúcha
Não há possibilidade de pagar o piso dos professores, diz secretário
José Clóvis de Azevedo e Rejane de Oliveira falaram ao Gaúcha Atualidade no décimo dia da greve
Marcela Panke
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