Está marcada para 14h desta sexta-feira (10) a reunião entre a prefeitura de Guaíba, na Região Metropolitana, e os professores da rede municipal para definir o rumo da greve iniciada pela categoria na última quarta-feira (8). Conforme o Sindicato dos Professores Municipais de Guaíba, a paralisação afeta o funcionamento de 29 escolas que contam com mais de 10 mil estudantes.
A previsão inicial era que a greve durasse 48 horas, acabando, portanto, nesta sexta-feira. Situação que pode mudar, dependendo do que for definido no encontro de amanhã. A presidente do sindicato dos professores, Rosangela Haim, afirma que a paralisação pode se estender se os anseios da categoria não forem atendidos.
— Vamos ouvir a proposta da prefeitura e repassar para a categoria. Em frente à prefeitura mesmo, faremos uma assembleia geral para decidirmos o rumo do movimento. Se a decisão for pela manutenção da greve, voltamos as aulas na segunda-feira (13) e iremos comunicar os pais da paralisação das aulas — revelou.
Conforme o sindicato, entre as principais demandas, estão o cumprimento, por parte da prefeitura de Guaíba, da lei do piso nacional e do plano de carreira do município. A estimativa da entidade é que cerca de 85% dos professores da rede aderiram ao movimento.
O percentual não é contestado pelo município. Conforme a Secretária de Educação, Magda Ramos, não foi realizado um balanço do número de escolas afetadas pela greve. Magda afirma ainda que há uma proposta sendo preparada para ser apresentada à categoria.
— Ainda estamos elaborando, mas, amanhã (sexta-feira), o prefeito Maranata vai apresentar aos professores uma proposta de um novo índice salarial e no valor do vale-alimentação — revelou.
Tanto a secretaria quanto o sindicato confirmaram que as aulas perdidas durante a greve serão recuperadas. No entanto, ainda não há um plano de como será feita a reposição.