As discussões sobre o pacote de corte de gastos do governo devem continuar nessa semana, com o retorno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Brasília. As informações são do g1.
Esta será a terceira semana de tratativas do pacote, que de acordo com Haddad, deveria ter sido anunciado na última semana. Mas, depois de três reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as medidas ainda não foram anunciadas.
Além disso, segundo o ministro da Fazenda, Lula queria apresentar as medidas aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O pacote contém medidas legislativas, que precisam de apoio para aprovação no Congresso.
Mas, com o falecimento de seu pai, o presidente do Senado viajou para Belo Horizonte (MG) na sexta-feira (9). Pacheco e Lira estarão em Brasília nesta segunda.
Despesas
O plano discutido pelo governo prevê que algumas despesas sejam corrigidas pela mesma regra do arcabouço fiscal. A estrutura impõe um limite para os custos, que não podem subir mais do que 70% do aumento da receita e não podem crescer mais do que 2,5% ao ano, acima da inflação.
O governo pretende enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para estabelecer que mais despesas sigam esse teto de crescimento. O aumento de gastos acima do previsto no arcabouço reduz o espaço para investimentos e dificulta o financiamento da máquina pública.