A agência de classificação de risco Austin Rating divulgou nesta sexta-feira (1º), o ranking internacional de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil aparece na sétima colocação. Mais cedo, a divulgação indicava o Brasil no 12º lugar, mas a informação foi depois corrigida.
O PIB brasileiro cresceu 0,9% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na lista que inclui dados de 46 países, o Brasil ficou atrás apenas do desempenho do Japão (1,5%), Eslovênia (1,4%), Taiwan (1,4%), Costa Rica (1,3%), Turquia (1,3%) e Malásia (1,0%).
O crescimento da atividade econômica brasileira no segundo trimestre superou o de países como China (0,8%), Indonésia (0,8%), México (0,8%), Estados Unidos (0,6%) e Coreia do Sul (0,6%), por exemplo.
Com a projeção atual de resultado do PIB para este ano, o Brasil voltaria a fazer parte do grupo das 10 maiores economias do mundo já em 2023, ressaltou Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.
Considerando previsões de crescimento feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o desempenho dos principais países, o Brasil subiria da 11ª posição em 2022 para a 10ª posição em 2023 no ranking das maiores economias do mundo. Em 2024, o Brasil ascenderia à 9ª posição, sendo elevado à 8ª colocação em 2025.
Conforme a classificação feita pela agência Austin, a primeira colocação em 2023 permanecerá com os Estados Unidos (US$ 26,85 trilhões), seguido por China (US$ 19,37 trilhões), Japão (US$ 4,41 trilhões), Alemanha (US$ 4,31 trilhões), Índia (US$ 3,74 trilhões), Reino Unido (US$ 3,16 trilhões), França (US$ 2,92 trilhões), Itália (US$ 2,17 trilhões), Canadá (US$ 2,09 trilhões) e Brasil (US$ 2,08 trilhões).
Em guerra contra a Ucrânia, a Rússia desceria da oitava posição em 2022 para a 11ª posição em 2023, com US$ 2,06 trilhões.