O dólar opera em alta desde a abertura nesta segunda-feira (27) e renovou máximas sequenciais até R$ 5,7062 (+0,76%) no mercado à vista.
O ajuste acompanha a valorização da moeda norte-americana no Exterior ante pares principais e algumas divisas ligadas a commodities, como peso mexicano, dólar canadense e dólar australiano. Também ocorre em meio à queda dos juros longos dos Treasuries com apetite por ativos de risco limitado pelas incertezas globais com o impacto da variante Ômicron do coronavírus na demanda.
Além disso, as commodities recuam, com barril do petróleo em Londres passando a cair há pouco junto com o de Nova York, além dos metais básicos em geral.
Pode ter demanda ainda de empresas para ajustes contábeis e remessas residuais ao Exterior, além de bancos para zeragem de overhedge, o que deve estar sendo monitorado pelo Banco Central, disse um operador, para quem a autoridade pode voltar a fazer leilão de venda à vista, se registrar necessidade de fim de ano.