BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após uma onda de críticas e por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Comitê Gestor do Simples Nacional informou neste sábado (7) que proporá a revogação de uma medida que excluiu 14 categorias profissionais do MEI (Microempreendedor Individual).
A Resolução editada na sexta-feira (6) faria com que, na prática, uma série de profissões, como músicos e professores particulares, não pudesse mais ter representação jurídica por meio de empresas classificadas na Receita Federal como MEI. A mudança passaria a valer em janeiro.
A medida caiu mal no meio político e também na própria equipe de Paulo Guedes (Economia).
Na tarde deste sábado, Bolsonaro disse ter ordenado a reversão da medida.
"Determinei que seja enviada ao Comitê Gestor do Simples Nacional a proposta de revogação da resolução que aprova revisão de uma série de atividades do MEI e que resultou na exclusão de algumas atividades do regime", afirmou o presidente em sua conta no Twitter.
O Comitê, formado por quatro membros da Receita e quatro representantes de estados e municípios, informou que proporá a revogação.
Em nota, disse ainda que encaminhará proposta de revisão ampla das ocupações que podem atuar no regime, atualmente totalizando cerca de 500 atividades.
ATIVIDADES QUE SERIAM EXCLUÍDAS DO MEI
Astrólogo
Cantor/músico
Disc jockey (DJ) ou video jockey (VJ)
Esteticista
Humorista e contador de histórias
Instrutor de arte e cultura em geral
Instrutor de artes cênicas
Instrutor de cursos gerenciais
Instrutor de cursos preparatórios
Instrutor de idiomas
Instrutor de informática
Instrutor de música
Professor particular
Proprietário de bar e congêneres, com entretenimento