Após uma queda de 1,1% registrada em outubro, a produção industrial brasileira voltou a avançar em novembro. De acordo com os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, o setor teve um resultado positivo de 0,2% no penúltimo mês de 2016. Na comparação com novembro de 2015, entretanto, houve recuo de 1,1%.
No acumulado dos primeiros 11 meses do ano passado, a indústria acumula retração de 7,1%. Já na soma dos últimos 12 meses, entre dezembro de 2015 e novembro do ano passado, o setor apresenta queda ainda superior, de 7,5%.
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Em novembro, 13 dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento. O principal avanço, de 6,1%, foi registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias. Também tiveram variação positivas indústrias extrativas (1,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,6%), de máquinas e equipamentos (2,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,4%), de produtos de minerais não-metálicos (2,2%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,2%).
Na contramão, o ramo que teve maior redução, de 3,3%, foi o de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis. O grupo é seguido pelos ramos de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-1,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,1%), outros equipamentos de transporte (-5,7%), produtos alimentícios (-0,3%) e produtos de metal (-1,6%).
Em relação às principais categorias da indústria, bens de consumo duráveis (4%) e bens de capital (2,5%) tiveram as variações mais positivas. Bens intermediários (0,5%) também avançaram em novembro na comparação com outubro. Ao contrário, o setor de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) fechou o mês com taxa negativa.