O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,76% na segunda prévia de janeiro, ante avanço de 0,41% na segunda prévia do mesmo índice de dezembro. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumento de 6,77% em 12 meses.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de janeiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,91%, após alta de 0,53% na segunda prévia de dezembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou elevação de 0,57% na leitura anunciada nesta quarta, após subir 0,12% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve aumento de 0,24%, após registrar avanço de 0,32% na mesma leitura de dezembro.
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O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de dezembro a 10 de janeiro. No dado fechado do mês passado, o IGP-M subiu 0,54%.
Os alimentos voltaram a exercer maior pressão sobre a inflação ao consumidor na segunda prévia de janeiro do IGP-M. Seis das oito classes de despesa do IPC-M apresentaram taxas de variação maiores. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que passou de aumento de 0,04% na segunda prévia de dezembro para avanço de 0,69% na segunda prévia de janeiro. O item hortaliças e legumes, que tinha recuado 5,08% no mês anterior, agora está 1,02% mais caro.
Os demais grupos com aceleração foram Habitação (de -0,57% para 0,09%), Transportes (de 0,32% para 0,92%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,26% para 1,62%), Comunicação (de 0,02% para 0,33%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,56%).
Os itens de destaque foram tarifa de eletricidade residencial (de -4,82% para -1,52%), gasolina (de -0,70% para 2,72%), cursos formais (de 0,00% para 3,06%), tarifa de telefone móvel (de 0,00% para 0,57%) e medicamentos em geral (de -0,20% para 0,17%).
Os grupos com taxas menores foram Vestuário (de 0,12% para -0,27%) e Despesas Diversas (de 0,79% para 0,66%), sob influência de itens como roupas (de 0,22% para -0,35%) e cigarros (de 1,67% para 1,07%).