O dólar fechou com uma alta de 1,95% nesta sexta-feira, vendido a R$ 3,9582. Foi a maior cotação de fechamento desde outubro de 2002 e a segunda maior cotação desde que o Brasil adotou o real, em 1994.
A manhã no mercado financeiro começou de maneira instável, um dia após o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) manter as taxas de juros. Na abertura do pregão, o dólar registrava queda, mas começou a subir em seguida. Às 10h30min, a moeda americana era cotada a R$ 3,88. No fim da tarde, superou os R$ 3,95.
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A elevação do dólar pode ser creditada a diversos fatores, como as incertezas ligadas ao campo político e as dificuldades encontradas pelo governo federal para dar início a um processo sólido de recuperação da economia. O quadro global difícil, uma das justificativas do Fed para não mudar a taxa, é outro fator que afeta negativamente países como o Brasil.
As bolsas também sentiram o impacto da instabilidade no país e no mundo. O principal índice da Bovespa encerrou a sexta-feira em queda de mais de 3%, com rumores de um eventual novo corte da classificação de crédito do Brasil.
De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 3,07%, a 47.060 pontos. Foi a maior queda percentual diária desde dezembro de 2014. O giro financeiro totalizava R$ 6,5 bilhões. Na semana, o índice de referência contabilizou um ganho de 1,42%.
Veja a cotação do dólar nesta sexta-feira:
-17h - R$ 3,95
- 16h30min - R$ 3,95
- 16h - R$ 3,93
- 15h30min - R$ 3,93
- 15h - R$ 3,92
- 14h30min - R$ 3,91
- 14h - R$ 3,91
- 13h30min - R$ 3,92
- 13h - R$ 3,92
- 12h30min - R$ 3,91
- 12h - R$ 3,90
- 11h30min - R$ 3,90
- 11h - R$ 3,90
- 10h30min - R$ 3,88
- 10h - R$ 3,88
*Zero Hora