Apontada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) como um grande atrativo da 13ª Rodada de Licitações, a Bacia de Pelotas foi atingida por uma frente de incerteza vinda do Uruguai. É que a BP (antes British Petroleum), uma das maiores do mundo, confirmou nesta semana que irá suspender a exploração na costa uruguaia.
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Em nota à coluna, a empresa justificou que suas análises apontaram "baixa probabilidade" de encontrar petróleo ou gás e afirma que avaliará "oportunidades futuras no país (Uruguai), quando e se elas surgirem". Dois dos três blocos sob concessão da BP integram a Bacia de Pelotas.
A desistência da companhia contrasta com o otimismo da diretora-geral da ANP, Magda Chambriad, em passagem pela Capital na semana passada. Apesar da saída da britânica, a ANP mantém a confiança. Em nota à coluna, a agência afirmou que "a devolução no Uruguai em nada afeta a 13ª Rodada. A Bacia de Pelotas é muito grande. É uma ótima oportunidade para as empresas que buscam novos horizontes. Devolução de área é normal na indústria do petróleo".
Além da BP, a francesa Total, outra gigante do setor, tem investimentos de exploração no Uruguai, e não há indícios, por enquanto, de que vá zarpar dali.