Tirar um pouco da imagem ruim que ficou entre milhares de clientes da Black Friday do ano passado é, talvez, o maior desafio da ação deste ano, marcada para sexta-feira. Na edição de 2012, foram tantas as reclamações de aumentos de preços nas lojas para depois reduzi-los que a promoção foi apelidada de Black fraude.
Para evitar a enganação ao consumidor, que de bobo não tem nada e denunciou bem a manipulação anterior, lojas e associações envolvidas no evento criaram um código de ética e mecanismos que assegurem o melhor atendimento ao público e que os descontos nos preços, de fato, sejam reais. É o mínimo que se espera, aliás, pois, a esta altura do campeonato, ninguém mais aceita a falta de ética de alguns varejistas nas liquidações.
Alguns critérios do código mostram que a preocupação com as fraudes parece ser pra valer. O preço ofertado deve ser menor do que a média de dias anteriores, e o site precisará expor claramente quais os itens em liquidação. Caso as regras sejam violadas, o comerciante ficará impedido de participar da próxima Black Friday e pagará multas pesadas por infração. É o mínimo que se espera.