Passageiros brasileiros no aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, no Uruguai, que foram surpreendimentos pela suspensão dos voos da companhia aérea Pluna hoje, já foram acomodados em outras aeronaves. Pela manhã, havia um grupo de turistas no saguão do aeroporto uruguaio, que foi redirecionado para outras aeronaves. De acordo com a administração do aeroporto uruguaio e a Associação Brasileira das Agências de Viagem, neste momento não há brasileiros aguardando no local.
A companhia aérea uruguaia Pluna suspendeu todos os seus voos por "tempo indeterminado", devido à situação financeira da empresa. A empresa informou, em comunicado, que em razão da situação econômica a companhia deixará de voar. As operações estavam suspensas desde a última terça-feira, por causa da greve dos funcionários.
O consórcio privado Leadgate, que possuía 75% da empresa aérea, transferiu suas ações ao Estado uruguaio diante de sua incapacidade para enfrentar a capitalização necessária para manter a companhia operacional. A Pluna garante que usará todos os recursos disponíveis "para contatar os passageiros afetados por estas circunstâncias e obter a melhor solução possível". Os passageiros com bilhetes comprados no Brasil devem entrar em contato com a empresa.
Segundo o presidente da diretoria da Pluna, Fernando Pasadores, a paralisação sindical agravou a já "crítica" situação financeira da companhia. Após a saída da Leadgate, o governo uruguaio deu a companhia aérea canadense Jazz, sócia minoritária do grupo que abandonou a empresa, o prazo de 30 dias para decidir se compra ou não o total do capital acionário e recapitaliza a Pluna, mas o caso permanece sem solução.