O Facebook, seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, e diversos bancos, incluindo o Morgan Stanley, estão sendo processados nos Estados Unidos por acionistas que dizem que os réus esconderam a verdadeira situação financeira da rede social antes da oferta pública inicial de US$ 16 bilhões. Conforme o jornal britânico The Guardian, o escritório de advocacia que representa os investidores é o mesmo que obteve um acordo no valor de US$ 7 bilhões durante o episódio do escândalo da Enron.
Eles foram acusados de ocultar de investidores, durante o processo de oferta inicial de ações (IPO), uma diminuição nas previsões de crescimento da receita do Facebook, como resultado do aumento de acessos à rede social através de dispositivos móveis.
De acordo com o texto do processo, a direção do Facebook teria "seletivamente revelado" a "determinados investidores preferidos" essa previsão de redução de receita. A ação judicial surge no mesmo momento em que autoridades norte-americanas anunciaram que estão investigando a possível manipulação do IPO do Facebook. Mais processos são esperados para os próximos dias, conforme fontes do mercado.
Crise após IPO
Facebook e banco Morgan Stanley são processados por acionistas
Acusação é de que a real situação financeira da rede social não foi revelada ao mercado
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