Pressionado por representantes de trabalhadores, de um lado, e por líderes empresariais, de outro, o governo gaúcho define até terça-feira o reajuste do piso regional do Estado.
Depois de reunião com empresários na quarta, no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro pediu novos estudos à equipe e deu uma orientação: buscar um ponto de equilíbrio entre o pedido de aumento de 18% das centrais sindicais e a limitação a 7% defendida pelos empregadores.
No encontro, governo e empresários esgrimiram argumentos favoráveis e contrários ao piso regional, criado em 2001 para tentar superar as limitações da correção do salário mínimo nacional. Para os empregadores, os Estados onde há o piso regional têm o menor índice de crescimento do emprego.
Na avaliação do governo, o aumento da renda decorrente dos reajustes acima da inflação eleva o poder de compra da população e, em decorrência, retorna sob a forma de mais vendas.
Enquanto o mínimo nacional tem cálculo definido em negociação desde 2003, o piso regional não tem fórmula predefinida, é proposto a cada ano pelo governo e aprovado na Assembleia.
Leia a reportagem completa na Zero Hora desta quinta-feira.
Entre 7% e 18%
Governo buscará ponto de equilíbrio para definir o piso regional
Definição do reajuste para o Rio Grande do Sul deve ocorrer até terça-feira
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