O Plano Safra é um programa do Governo Federal que favorece linhas de crédito para financiar atividades agropecuárias em âmbito nacional. O principal objetivo é contribuir para o custeio de operações, inovações e comercialização no agro.
Importante apoiador da produção agrícola no Brasil, o Sicoob espera liberar cerca de R$ 53,4 bilhões em crédito rural na safra 24/25. A partir do montante, pretende atender o agricultor desde o preparo do solo até a armazenagem e a industrialização da produção.
– Dentro das categorias pequeno, médio e grande produtor, temos uma variedade de linhas de crédito à disposição. Entre elas, financiamento de maquinário, investimentos na propriedade, instalação e ampliação de agroindústrias, bem como custos gerais – explica o coordenador de Planejamento e Estratégia do Agro no RS do Sicoob, Felipe Amorim.
Na ponta do lápis, do total de recursos previstos para a safra, o Sicoob estima a liberação de R$ 4,1 bilhões para custeio e industrialização e R$ 1,5 bilhão para investimentos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); R$ 8,2 bilhões para custeio e R$ 650 milhões para investimentos via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp); R$ 9,4 bilhões para demais custeios, comercialização e industrialização; R$ 500 milhões para outros investimentos; além de R$ 1,7 bilhão como repasse livre, R$ 2,9 bilhões via BNDES, R$ 538 mil para Fundos, R$ 1,3 bilhão para Funcafé, R$ 17,8 bilhões para Cédula de Produto Rural Financeira (CPRF) e R$ 4,5 bilhões para Recursos Próprios Livres (RPL) Singular.
Trabalho contínuo
A mobilização do Sicoob se estende, ainda, às necessidades locais após as fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul em maio. Além do Plano Safra e da arrecadação de mais de R$ 15 milhões para as vítimas das enchentes – através da campanha SOS-RS –, a instituição implementou uma série de medidas emergenciais de apoio aos cooperados.
As iniciativas incluem linhas de crédito especial para pessoa física; crédito rural; carteira BNDES/Finame; crédito imobiliário; renegociação de dívidas; Proagro; e várias outras. Mais do que isso, a instituição financeira mantém a agenda de afazeres no Estado. Entre eles, a participação na Expointer, que ocorre entre 24 de agosto e 1º de setembro.
Amorim frisa que a participação das empresas em eventos como a Expointer é indispensável para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Segundo ele, trata-se de um meio poderoso, rápido e sustentável de retomada da economia local.
– Por isso, não vamos "arredar o pé". O Sicoob também é gaúcho, e o RS é nossa casa. Não se trata de um compromisso temporário. Vamos continuar a apoiar e investir para contribuir com o desenvolvimento da sociedade, das pessoas, dos negócios e da indústria do Estado agora e no futuro – complementa o analista sênior de Comunicação e Marketing do Sicoob, Diego Aguiar.