Em 1996, a TV por assinatura ainda dava seus primeiros passos no Brasil, assim como diversos conceitos tecnológicos adotados em larga escala atualmente. Para conversar a distância, por exemplo, o mais comum era usar o bom e velho aparelho de telefone fixo (incluindo os orelhões). O celular da moda, que poucos tinham acesso, era o Motorola StarTAC – e servia apenas para telefonar.
Quem era muito aficionado por informática tinha ainda a opção de ligar o computador e usar o ICQ para bater papo. Isso, claro, se tivesse internet – discada – em casa. Nessas conversas, os assuntos poderiam ser o que estava em cartaz no cinema (Independence Day) ou a polêmica da época, como o caso do ET de Varginha.
Foi nesse ambiente de mudança – do analógico para o digital – que chegou ao Brasil, há 25 anos, a SKY. Com a empresa – e também graças a ela –, muitas inovações tecnológicas foram desenvolvidas no país. Isso ocorreu tanto em relação à TV por assinatura quanto streaming, consumo de conteúdo por múltiplas telas e outros avanços ao longo do tempo..
De 1996 a 2021, a companhia passou por diversas mudanças. No total, lançou sete receivers que auxiliaram as pessoas a assistirem, gravarem e reproduzirem os programas de TV favoritos, além de outros produtos que transformaram a maneira como se consome esses conteúdos.
– Desde o início, a SKY foi pioneira no lançamento de uma série de novidades e inovações tecnológicas em televisão por assinatura no Brasil, aliada à programação para os vários perfis de clientes e à excelência no atendimento – conta o vice-presidente de engenharia da empresa, Luís Otávio Marchezetti.
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Evolução dos receivers
Tudo começou em 1996, ano em que a empresa foi fundada. À época, a SKY apresentou seu primeiro receiver. Trata-se do GSD 100, fabricado pela Gradiente, que oferecia grade eletrônica de três dias, reservas de programas e troca de áudio. Para o período, o aparelho já era inovador, mas a companhia ainda tinha muito a evoluir.
Em 2003, o programa de bate-papo Skype foi lançado. Ainda não existia Facebook (que só chegaria ao mercado em 2004), e os celulares que começavam a fazer sucesso eram os da marca BlackBerry.
Nesse ano, a SKY formou uma parceria com a DIRECTV. Para comemorar a fusão, foi lançado o SLB 200, feito pela Thompson e Technicolor, que oferecia uma gama de interatividade. Mas foi em 2005 que a empresa se superou com a chegada do SKY +, fabricado pela UEC. Esse foi o primeiro aparelho com gravação via satélite, o que gerou mais conforto aos clientes.
Com o avanço da tecnologia, em 2009, a SKY lançou o SHR 23, fabricado pela Pace. Marchezetti explica que este produto possibilitou a transmissão de conteúdos em alta definição, além de grande capacidade de armazenamento, grade eletrônica de 14 dias e a possibilidade de gravar uma programação enquanto outra era exibida.
Ainda em 2009, o mundo passou a conhecer o Windows 7 (que viria a roubar o reinado do Windows XP, o mais popular sistema da Microsoft até então), enquanto boa parte dos brasileiros reclamava da nova aparência do Orkut, que havia sido modificado para não perder espaço para concorrentes como o Facebook. Os celulares da moda eram os da marca Nokia, praticamente indestrutíveis, que vinham com o icônico jogo da cobrinha.
Em 2011, ano do sucesso dos tablets, do Kindle e da morte de Steve Jobs, a SKY Brasil decidiu criar modelos de receptores mais econômicos. Na época, foi lançado o S14, fabricado por Humax, Technicolor e Pace. O receiver oferecia baixo consumo de energia e dimensões reduzidas. Com o custo-benefício em mente, a empresa também criou um receptor HD com preço mais acessível - fabricado por Humax e Technicolor, o equipamento chegou ao mercado em 2015.
Mas foi em 2016 – quando começava-se a falar mais a respeito de inteligência artificial e de carros autônomos – que a empresa chegou a um novo patamar na história dos receivers. Isso ocorreu com o lançamento do SMC (SKY Media Center), fabricado por Pace e Technicolor.
– Sua grade eletrônica de 14 dias permite cinco gravações simultâneas com reprodução em todos os equipamentos, além de um guia de programação com pôster e metadados avançados. Isso sem contar o Picture in Picture, recurso que permite assistir a um segundo canal em uma tela menor – esclarece o vice-presidente.
Em 2021, a empresa anunciou a chegada do SKY Connect, receptor inteligente com Android TV. O produto conta com smart speaker integrado ao Google Assistente, que responde a comandos de voz a distância e permite realizar ações como trocar o canal, aumentar e abaixar o volume, abrir aplicativos e buscar conteúdos. Além disso, dá para ouvir músicas sem ligar a TV, por meio de uma caixa de som integrada, e controlar a iluminação ambiente, caso conte com dispositivos de automação residencial.
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Inovação e pioneirismo
Desde o começo da empresa, em 1996, a SKY visa a melhor experiência do cliente. Por isso, vive se renovando e criando novos serviços capazes de ampliar as possibilidades dos consumidores. Além dos receivers, a companhia foi a primeira a lançar recursos que transformaram as televisões brasileiras.
– A SKY trouxe ao país produtos inéditos, como transmissões de filmes em widescreen (tela retangular, de 16 por 9), uso de multicâmeras para exibição de competições e espetáculos, Enhanced Television (informações de tela adicionais aos programas e jogos) e o primeiro DVR (SKY+). Também lançamos o primeiro serviço de vídeo on demand, o Cine SKY HD, e o modelo de TV por assinatura pré-paga do mercado nacional – afirma Marchezetti.
Além de todos esses serviços, a empresa é precursora no investimento em sistemas operacionais em cloud no mercado de telecomunicações. Hoje, 80% das operações são em nuvem. A meta é chegar a 100% em 2022, o que garantirá mais agilidade nos processos e testes de produtos.
– Está no DNA da companhia ampliar a transformação digital de dentro para fora, oferecendo a melhor experiência para o cliente, com produtos que possuam relevância e valor no dia a dia dos usuários. Costumamos dizer que há uma SKY para cada brasileiro e, para conseguir essa personalização, é preciso ouvir nossos clientes – relata o vice-presidente.
Dentro desse cenário, a SKY investe em múltiplas tecnologias e parcerias, com o intuito de entender melhor a demanda dos clientes e atender a expectativa do público. Assim, a empresa consegue oferecer um atendimento mais personalizado e abrangente.
A marca ainda terá diversos lançamentos e inovações no futuro. Atualmente, segundo Marchezetti, segue com a missão de ser um hub de conteúdo para os consumidores, levando diversão e informação para todos os cantos do Brasil.