A confeiteira Juliana Kulpa, de 25 anos, recebeu um bilhete anônimo de uma vizinha que pedia para que ela parasse de transitar em seu próprio apartamento usando apenas sutiã. O recado foi encontrado por ela ao verificar sua caixa de correspondências. O caso ocorreu em Osasco, na Grande São Paulo, há cerca de 20 dias e vem pautando debate — e gerando indignação — nas redes sociais. As informações são do portal Uol.
"Olá. Gostaria de pedir o favor pra senhora parar de transitar em sua casa de sutiã. Somos evangélicos e meu marido fica em casa em home office. Tenha decência. Obrigada.", dizia a mensagem.
— A primeira reação foi um susto, porque a pessoa não se identificou. Fiquei assustada com isso — contou Juliana ao portal.
A confeiteira mora há oito anos no mesmo edifício e mudou de apartamento, no mesmo local, há dois meses. Ela ainda afirmou que não tem o costume de andar de sutiã em casa e acredita que a vizinha tenha visto vestindo um shorts e top de academia. Juliana também acredita que o flagrante tenha vindo de outro prédio, pois devido à posição de seu apartamento, não teria como ser alguém do próprio edifício.
— Imagino que tenha sido no dia que eu fui fazer uma caminhada e, em seguida, fiz uma faxina. Até hoje, a pessoa não se identificou. Não imagino quem seja, porque as janelas da minha lavanderia e do meu quarto dão para a frente do outro prédio. Não dá para saber quem é. Com certeza é alguém do outro prédio, porque daqui não tem como ninguém me ver.
Juliana chegou a encaminhar a situação para as síndicas do próprio prédio e vizinho, mas as duas disseram que não há nada que se possa fazer pelo fato da "solicitante" não ter se identificado.