A melhor do mundo pendurou as chuteiras.
Ao menos enquanto durou o ensaio produzido para a Vogue de julho e clicado por Zee Nunes. A maior artilheira da história das Copas do Mundo - entre homens e mulheres - trocou o fardamento canarinho por um vestido preto de alças finas, decote meia-taça e com uma fenda na perna esquerda que se abre quase na altura da cintura. Nenhum adereço, apenas uma bola de futebol, negra, como ela. E perfeita, como ela é em campo, afinal, só ela ostenta seis títulos de melhor do mundo segundo a Fifa.
Fora do campo, Marta também é exemplo. A camisa 10 é uma das embaixadoras do esporte na ONU em defesa da igualdade de gênero. Ela está em sua quinta Copa do Mundo e joga sem patrocínio. No dia 13 de junho, na derrota do Brasil para a Austrália, Marta exibiu chuteiras pretas, sem nenhuma logomarca, apenas com o símbolo da Go Equal, campanha pela igualdade de gênero.
Segundo o influenciador digital Hugo Gloss, que compartilhou a capa da Vogue em seu perfil de Instagram na manhã deste sábado, esta é a primeira vez que Marta estampa a capa de uma revista de moda. Na foto, com a bola sob o pé esquerdo, nu, e a mão direita no alto, aberta, Marta posa como a dona da bola.
A bola, a capa e o mundo são teus, Marta. Só falta mesmo a Copa do Mundo, título inédito para o Brasil. Para isso, o próximo passo é superar a França, anfitriã da competição e contra quem a Seleção joga neste domingo pelas oitavas de final às 16h (horário de Brasília).