Ciência, impacto social, diversidade, moda, igualdade de gênero, inclusão, maternidade. Os temas são muitos, mas as histórias das oito mulheres se repetem: todas foram além do desejo de viver em um mundo melhor e decidiram que cabia a elas mesmas tomar uma atitude. E o que cada uma fez mudou a realidade à sua volta (ou pelo país afora).
Na quarta edição do Prêmio Donna Mulheres que Inspiram, temos a alegria de divulgar as oito finalistas deste ano, selecionadas entre centenas de indicações de profissionais e especialistas de diferentes áreas de atuação, de leitores e também de jornalistas e colaboradores do Grupo RBS.
Leia e inspire-se no exemplo de Diana Gerbase, uma das finalistas desta edição. As vencedoras serão anunciadas na última edição da revista deste mês.
Diana Gerbase
Aos 34 anos, Diana Gerbase se aventura pelo caminho que faz brilhar o olho de boa parte da geração sub-30: o empreendedorismo. Mas a área escolhida pela economista não está entre as mais tradicionais: impacto social. O tema sempre chamou sua atenção justamente por acreditar na força da educação para transformar realidades:
– Não adianta focarmos em transparência da informação se as pessoas não têm formação para interpretar. Elas precisam conhecer conceitos básicos, precisam de formação escolar política.
Diana já havia cursado parte do Ensino Médio nos Estados Unidos e resolveu voltar ao país para encarar o mestrado. Lá, focou em educação, empreendedorismo social e política e idealizou a Mobis, um projeto de educação para a cidadania nas escolas brasileiras. Em 2015, captou recursos e realizou uma versão piloto na Escola Florinda Tubino Sampaio, em Porto Alegre. A iniciativa é focada na capacitação de professores por meio da disponibilização de materiais pedagógicos e, no ano passado, a Mobis deu início à etapa de produção dos planos de aula, criou um jogo educacional e estruturou a rede de profissionais por trás da elaboração contínua da bibliografia. Em 2019, o objetivo será o desenvolvimento do sistema para a plataforma entrar em operação. Em julho, os primeiros conteúdos devem estar disponíveis:
– Pensamos em como desenvolver um ensino interessante para o aluno e facilitar a vida do professor, com materiais de qualidade. Vamos começar focados em ciência política mesmo, mas queremos formar cidadãos.