As apresentações de moda masculina para o outono/inverno 2016/17 se encerraram em Paris. Entre as coleções das grifes mais conceituadas do mundo surgem animais estampados e bordados diferentes dos desfiles passados. Todo ano é comum ouvirmos que a onça deu o bote na zebra e é o bicho da vez, ou ainda, que saíram as peles de croco e agora o phyton volta com tudo… e por aí vai.
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É quase um jogo do bicho de proporções opostas, já que quem paga milhares por um coelho ou um urso são mulheres e rapazes que apostam sem medo de perder ou errar o look acreditando no poder e status do pavão. A Hermès manteve sua sobriedade, mas diversificou na bolsa com desenho divertido. Aliás, muito parecido com o que vimos em Paul Smith, que parece um mix de leopardo com dinossauro. Na Valentino, borboletas e um clima bem étnico inspirado no existencialismo, movimento no qual se falava na busca da individualidade, bem forte no período entre as grandes guerras.
Tudo para ser usado com alfaitaria em tecidos finos ou jeans com botas e sapatos de sola tratorada. Na cabeça da próxima estação: as jaquetas modelo bomber da Givenchy com cobras mau encaradas. E os gatos? Miau.