Já pensou escolher um chapéu fazendo selfies no celular e passando mensagens às amigas para pedir ajuda? Pois isso ocorreu recentemente em Porto Alegre. Como as festas de casamento em geral são à noite, as oportunidades de recorrer ao complemento do traje são raras à luz do sol: só em casamentos matinais e cerimônias oficiais. Durante uma semana, as convidadas do Ladies Day, promovido pelo Jockey Club do RS, se divertiram em torno do chapéu que usariam no feriado, dia 4 último, com uma série de páreos dedicados à mulher. Na pista do hipódromo, os cavalos corriam montados por jovens joquetas que disputavam prêmios com o nome de mulheres conhecidas, inclusive o da chapeleira Tais Andrade.
Havia todo tipo de chapéus brejeiros ao estilo Kate Middleton, discos colocados de lado no alto da cabeça, com filetes que pareciam voar, as boininhas e os fascinators - flores, véus e toques sem grande compromisso. Rui Spohr estava presente à recepção da Tribuna Vip, e se declarou contente ao ver um grande número de mulheres elegantes de chapéu. Convém lembrar que ele começou em 1955 como chapeleiro em Porto Alegre, após três anos de estudos de moda em Paris, onde foi aluno do grande mestre-chapeleiro Jean Barthé. Quando o chapéu caiu de uso no final dos anos cinquenta do século passado ele se voltou para a alta costura, numa trajetória de grande sucesso até hoje.
O final da recepção foi condizente com o clima alegre, quando o presidente do Jockey, Jose Vecchio Filho, após saudar as homenageadas, apresentou com sua mulher, Lúcia Zago, o casal Ricardo e Anna Celina Fellizola, que em julho os substituirão na presidência do Jockey Club do RS.
A Headwear Association, associação americana que divulga o uso do chapéu, elegeu Kate Middlenton sua maior divulgadora - e foi Phillip Tracy que lançou a linha desses chapéus brejeiros
"Nós, joquetas, não ficamos nada a dever aos jóqueis quando assumimos uma montaria", diz Josiane Gulart (foto), natural de Carazinho, que disputou aos 27 anos o IV Torneio Internacional de Joquetas no Ladies Day, com representantes de Canadá, Estados Unidos, Argentina, Equador, Chile e uma pernambucana, com seis montarias na tarde. Ela iniciou a carreira como aprendiz no Hipódromo da Gávea, no Rio, pertencendo hoje ao Hipódromo Jardim, em São Paulo. Experiente profissional, Josiane sabe o que é a dor de uma fratura por queda do cavalo e segue à risca controle de peso e exercícios exigidos para jóqueis e joquetas.
Etiqueta na prática
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Em viagem, quem telefona primeiro?
"Vamos passar uma semana em Los Angeles, onde temos alguns amigos. Já telefonamos avisando a data. Telefonamos também para avisar da chegada?" RICARDO & EMA
- Quem chega a uma cidade é que telefona aos amigos. Mesmo tendo avisado a data de chegada e o hotel, telefona-se confirmando a chegada. Muitas vezes, aquele primeiro telefonema pode propiciar que os amigos já agendem um encontro, de acordo com sua disponibilidade de tempo.
Convidados fora da mesa
"Tenho uma mesa para oito convidados, mas o jantar será para dez pessoas. Como farei para acomodá-los bem?" GISLAINE
- Se houver pessoas mais jovens, acomode numa mesa menor os três mais jovens, no mesmo ambiente, e deixe sete na mesa maior. Assim, a conversa na mesa auxiliar pode se tornar mais animada. Outra opção, se a sala de jantar for acoplada ao living, é os jovens ficarem em poltronas com uma tabuinha de apoio para o prato.