Os anos 1970 nunca terminam para a moda. Eles funcionam sempre. No auge, na crise, na depressão e na ascensão. Confortáveis, cheios de vertentes, libertários, coloridos, curtos, compridos, salto alto, salto plat, cabelão, cabelinho, enfim o verdadeiro sentido de quando a gente pensa na estilo psicodélico é chegar ao caleidoscópio setentinha.
O que é esse tal termo? Vai no Google amore e pesquisa. Matérias de moda são também para fazer a gente ir mais a fundo no assunto. O colunista é apenas um condutor. Eu, pelo menos. Algo que não entendemos? Algo distorcido? Ou um pode tudo? A verdade é que temos uma eterna vontade de libertação e nessa matéria os anos 70 foram sublimes.
Mais de Ana Clara Garmendia, direto de Paris
Podemos quase tudo. Torcer, distorcer, emanar, gritar palavras de ordem e sermos totalmente sexys, sem ou com vulgaridade. Os 70 deram isso a mulher. Uma liberação que deixou saudade e criou uma grande escola no nosso comportamento e no vestir. Para isso não precisa muita grana não. O período é de usar mais a imaginação. Isso não quer dizer não comprar, mas ir em busca de algo certo. Se vai, acha algo que facilmente se mistura ao que tens e faz algo incrivelmente diferente no teu vestir. É muito pirado esse assunto.
Andar na moda ficou tão complicado que é quase um teorema de Pitágoras explicar que não, você não pode (não deveria) repetir o look que viu nas fotos das revistas e colunas, inclusive nessa aqui. Você corre muitos riscos. Então embarca no clima #inspirações e vai na vibe 70 para depois entrar num momento seu, onde a tua moda vai ter o teu jeito, o teu jeito e o teu sabor. E isso é ser único. Um grande desafio.
Fica a provocação e algumas fotos como fio condutor. Lembra: a regra dos 70 era a não linearidade, ok? Solta a imaginação. Grande beijo. Uma dica infalível para a gente falar na semana que vem? Seja Gilda e não Gretchen. Bye.
Uma mistura improvável, mas infalível
Como nos filmes dos anos 70, a mistura de estilos e estampas é inesperada. Agora você pode fazer o mesmo. Pense em cores complementares e invente uma mistura que vá além do que é previsível. Isso também é ser setentinha.
Previsto e aprovado
Tudo 1970. Tudo funciona. Tie-dye, brincos de plumas, penas, permita-se sonhar e entre na gama de cores das tradicionais estampas: quero dizer lilás, roxo, verde, branco. Depois disso, a interpretação é sua.
Na raiz
Os vestidos longos são uma realidade, mas esse modelo anos 70 é uma das voltas mais marcantes entre as tantas que vimos nos últimos dez anos. A palavra-chave é artesanal. Rústico mesmo.
Dupla ensaiada
Sophie Walkers e Mariah Fernandes com duas boas reinterpretações da liberdade dos anos 70. Frases em peças que podem ser um vestido curto ou um pijama. Das placas de trânsito aos recortes de jornal. Tudo é referencia de estampa.