:: Os cuidados que os donos devem ter no inverno com os pets recém-nascidos :: Espaço do pet pode compor a decoração da casa: veja sugestões :: Cães e gatos passam frio, sim: saiba como protegê-los das baixas temperaturas :: Seu mascote realmente gosta de estar com seus filhos?

Famosos por incomodar o bem-estar de nossos mascotes no inverno, ácaros e fungos que vivem nos pavilhões auriculares dos pets - em especial cães peludos com orelhas pendulares - recebem uma ajudinha extra para sua reprodução quando temperaturas de verão aparecem nos meses de inverno. E isso é um prato cheio para proliferar outros micro-organismos que podem fazer com que seu cão coce a orelha o dia todo. Essa atitude às vezes potencializa ferimentos nos tecidos adjacentes que passaram a ser submetidos a constantes agressões promovidas pelas unhas dos animais. Enlouquecidos de coceira, os bichinhos procuram diminuir sua agonia, e assim comprometem ainda mais a área afetada - que pode se contaminar e evoluir para uma otite, inflamação no ouvido que, além de dolorosa, pode prejudicar o equilíbrio e a saúde de seu pet.
Leia mais

E nada de água no ouvido!! Otite é o vilão do banho caseiro por que nem todos sabem da importância em deixar a área protegida da umidade. Os mascotes companheiros nos esportes e que não se importam em ficar molhados podem apresentar coceira nos ouvidos horas depois da exposição à umidade, ainda mais se os pelos não forem secados de forma apropriada, o que favorece os conhecidos fatores - calor e umidade - que darão início ao problema.
E atenção donos de cockers, goldens, poodles e vira-latas peludinhos: otite não é tudo. As unhas do animal provocam lacerações que deixam a pele da orelha e do pavilhão mais espessas. Além de serem uma das responsáveis pela entrada de micro-organismos na pele, unhas e o constante coça-coça também favorecem o surgimento de otohematoma, ruptura de um vaso sanguíneo entre a cartilagem da orelha e a pele que forma uma pequena bolsa onde se acumula sangue, acidente que exige intervenção profissional.

Animais com orelhas pequenas e até aqueles que as apresentam bem arguidas acima da cabeça também precisam ser inspecionados pois a questão não é apenas anatômica - orelhas pendulares - mas a quantidade de pelos que existe no pavilhão, terreno fértil para os ácaros.
Manter o local ventilado é uma boa medida preventiva para auxiliar a manter a saúde auricular. Há quem prenda os pelos das orelhas de seu pet no topo na cabeça por algumas horas, algo como rabo de cavalo, para evitar que a região fique abafada. Deixar o local arejado raspando o pelo é outra alternativa.
As pet shops costumam verificar por onde anda a higiene de seu animal, e o mais comum nessa época fica por conta dos ácaros, o que é fácil de ser controlado por meio de produtos específicos para esse fim. Se o coça-coça for mantido, o problema pode evoluir para uma otite bacteriana e poderá ser necessário o uso de antibióticos.
Veja também
