A advogada da atriz e apresentadora Luana Piovani, Maria Cristina Câmara, foi às redes sociais para esclarecer informações publicadas em comunicado da assessoria jurídica do surfista Pedro Scooby, nesta quinta-feira (26). Segundo a profissional, a artista não foi notificada sobre ordens da Justiça.
Maria Cristina relatou ter sido procurada pelo representante legal de Scooby, que teria tentado fazer uma notificação online. Porém, explicou que o caso exige que ela seja entregue pessoalmente, em Portugal, onde Luana reside atualmente. Para a advogada, a estratégia utilizada pela outra parte é a de tentar desacreditar a atriz.
— Foi muito antiética, irresponsável e leviana essa conduta. Esse colega ainda se utilizou dessa outra via, que é a que ele tenta calar, suspender, que são as redes sociais. E então, vem a público e traz uma informação incompleta para dar a entender ao público que ela está descumprindo uma ordem judicial da qual ela não tem conhecimento — finalizou.
Na legenda do post, a advogada manifestou, ainda, seu repúdio à postura da assessoria do surfista. Veja a íntegra:
Entenda o caso
Nesta quinta-feira (26), Luana Piovani disse que Pedro Scooby abriu processo contra ela. O motivo seria sua série de desabafos sobre as questões envolvendo os filhos Dom, 10 anos, Bem e Liz, gêmeos, sete, nas redes sociais.
— O Pedro marcou uma audiência na semana que vem. Ele está querendo me calar. E eu entendo, porque queima muito o filme dele todas as vezes que eu venho para cá contar todas as faltas que ele comete. Só que funciona, por isso que eu faço — disse Luana, em vídeo no Instagram.
Horas depois, diversas famosas se manifestaram a favor da artista nas redes sociais. Entre elas, Cleo, Carolinie Figueiredo e Giselle Itié.
No mesmo dia, Pedro Scooby divulgou a nota de sua assessoria jurídica. Confira o que diz o texto:
"A assessoria jurídica do atleta Pedro Scooby esclarece que o mesmo recorreu à Justiça brasileira para que a privacidade dos filhos seja preservada, evitando a exposição internacional dos menores e pondo em risco o melhor interesse da criança e adolescente. Reconhecendo o risco aos menores da superexposição, o Judiciário Brasileiro proferiu decisão, em 18.01.23, proibindo a postagem de novos vídeos, vedando que se faça 'qualquer postagem, por qualquer mídia social, que contenha alusão, direta ou implícita, ao nome do autor e/ou ao nome do autor correlacionado ao nome dos filhos em comum', devendo o conflito ser resolvido em âmbito familiar.
O descumprimento da decisão judicial implica, além de multa, em desrespeito ao Judiciário brasileiro como instituição do estado democrático de direito e ignora os efeitos nocivos da superexposição dos menores. Não é verdade, portanto, que Pedro Scooby não se socorrerá da justiça brasileira e dos mecanismos legais de proteção da vida privada dos seus filhos, assegurando seu bem-estar e dignidade. O diálogo, o espírito de cooperação e o senso de responsabilidade com a exposição na internet são ferramentas indispensáveis para dirimir o conflito, preferencialmente de forma amigável, preservando a intimidade e privacidade dos menores".