Neste Dia Internacional da Mulher, a Dakota Calçados resolveu homenagear quatro mulheres que impactaram o Brasil no ano de 2020 em diferentes áreas. A campanha #MulheresQueCausam surgiu com uma proposta de ressignificar a expressão "chegou para causar", que, por muito tempo, foi encarada de forma pejorativa quando referida às mulheres.
Para transmitir essa mensagem, convocou a embaixadora da marca, a atriz Juliana Paes, e as influenciadoras e ex-BBBs Hari Almeida, Gabi Martins e Gleice Damasceno que, por meio de suas redes sociais, ajudaram a contar um pouco das histórias de Jaqueline, Giulia, Doani e Elizandra — brasileiras que fizeram a diferença no ano passado.
A campanha, além de rodar nas redes sociais das influenciadoras da marca, também conta com um vídeo no Youtube e IGTV da marca, apresentando trechos de depoimentos dessas mulheres inspiradoras. Confira o vídeo:
Causando na ciência
Homenageada por Juliana Paes, a biomédica baiana Jaqueline Goes de Jesus, de 31 anos, chamou atenção por integrar a equipe que sequenciou o genoma do novo coronavírus no Brasil em menos de 48 horas. Mulher, negra, filha de enfermeira, Jaqueline, desde criança, despertou uma grande admiração pelos "profissionais de jaleco branco", que via circulando pelos hospitais após os plantões de sua mãe. Entre as opções da área da saúde, escolheu cursar biomedicina na faculdade e se tornou pesquisadora. Em seu currículo, acumula participações nas pesquisas de mapeamento dos vírus da Zika, da Febre Amarela e do Chicungunha, até ser desafiada pela chegada no Brasil do SARS-Cov-2 no ano passado.
A sua atuação como cientista teve grande repercussão e ressaltou a importância do papel de pesquisadores como ela durante períodos de emergências sanitárias. Toda essa visibilidade é motivo de esperança para Jaqueline, que acredita no poder de sua história como fator de inspiração para outras meninas e mulheres negras.
— Contar como é a nossa vivência vai criando uma cadeia de inspiração que traz outras mulheres para a ciência — destaca.
Causando na moda
Reconhecida como a nova grande aposta no mundo da moda, Giulia Dias, 22 anos, teve, em 2020, seu rosto estampado em capas de jornais e revistas do país e deu visibilidade à sua história de vida. Quando criança, a jovem sofreu um acidente de carro que a deixou com uma destacada cicatriz — o que, no entanto, não a impediu de realizar seus sonhos e ver o seu potencial reconhecido no mundo da moda.
Natural de Curitiba, Paraná, mas vivendo em Florianópolis desde os nove anos de idade, Giulia foi homenageada por Hari Almeida, que sempre sonhou com a carreira de modelo. A paranaense revela que os holofotes voltados para ela têm sido uma fonte de inspiração e transformação para outras mulheres com histórias semelhantes.
— A quantidade de mensagens que eu recebo no Instagram falando como a minha história mudou a vida de outras pessoas mostra pra mim que estou no caminho certo — conta ela, emocionada.
Representatividade é a marca que Giulia quer deixar em seus trabalhos. Ela planeja se mudar para São Paulo, completar os estudos em Relações Internacionais e mergulhar de vez no universo da moda, trabalhando com outras pessoas que enriqueçam o mercado com suas próprias diferenças.
Causando na educação
O desejo de inclusão é compartilhado por Doani Emanuela Bertan, criadora do canal de YouTube Sala 8, em que posta aulas ministradas em português e Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A iniciativa de interpretar conteúdos escolares para a comunidade surda em sua língua preferencial gerou um impacto real na vida de centenas de crianças. As aulas da professora ocorrem em Campinas para turmas de alunos surdos e ouvintes e o seu trabalho tem sido um suporte muito importante durante a pandemia, que exigiu a implementação de novas tecnologias educacionais.
Em 2020, Doani foi selecionada entre 12 mil inscritos, em mais de 140 países, e ficou entre os dez finalistas do Global Teacher Prize, considerado o prêmio Nobel da Educação. Desde então, tem sido matéria em diversos portais do país e em grandes programas de TV.
— Inclusão não é só dividir o mesmo espaço físico. O que precisamos é quebrar as barreiras da comunicação e estabelecer conexões e contatos — defende a professora.
Com o propósito de transformar vidas, Doani tem proporcionado ferramentas para a ampliação da autonomia e das possibilidades para alunos surdos. Nas redes sociais, Gabi Martins homenageou a professora paulista.
Causando transformação social
A vivência como mulher periférica e o envolvimento com o ativismo comunitário conectam a ex-campeã do BBB Gleici Damasceno, influenciadora do time Dakota, nascida no Acre e hoje morando em São Paulo, e sua homenageada Elizandra Cerqueira, moradora de Paraisópolis, comunidade da zona sul paulistana.
Elizandra sobreviveu à violência doméstica e enfrentou os inúmeros preconceitos comuns às pessoas que vivem em comunidades. Em 2006, junto com outras companheiras, fundou a Associação das Mulheres de Paraisópolis, com o objetivo de empoderar moradoras da periferia, encampando a luta por creches, saneamento básico, cursos e projetos de capacitação e busca de alternativas para romper o ciclo de violência e miséria.
Nesse contexto, Elizandra criou um negócio de impacto social, o Mãos de Maria Brasil. Unindo mulheres que gostam de cozinhar, em uma cadeia sustentável que privilegia a alimentação saudável e ampara mulheres em situação de vulnerabilidade social em sua comunidade, gerando renda e novos horizontes. Na pandemia de Covid-19, Elizandra colocou toda a sua energia e seus esforços no combate à fome.
— Em 2020, a gente distribuiu 1 milhão e 300 mil marmitas através do Mãos de Maria Brasil, com mulheres cozinheiras da comunidade que foram pra linha de frente formar uma rede de amor, solidariedade e oportunidades durante a pandemia — diz, orgulhosa.
A visão de Elizandra Cerqueira vem sendo reconhecida mundo afora. Durante sua gestão como presidente da Associação de Mulheres de Paraisópolis, trouxe para a comunidade dois prêmios internacionais com o projeto Horta na Laje, que capacita pessoas, especialmente mulheres, em técnicas de plantio no vaso para garantir uma alimentação mais saudável e a segurança alimentar das famílias da comunidade. Os prêmios foram entregues à Elizandra em Paris e na sede da ONU, em Nova York.
O que une as histórias dessas mulheres e a Dakota é o espírito transformador e realizador que elas carregam. E que inspira a marca a produzir calçados que possam acompanhar jornadas incríveis de mulheres brasileiras.
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