Hoje vamos falar de uma pecinha um tanto polêmica do closet feminino, novidade para algumas, desejo ou conflito de outras tantas moçoilas apaixonadas por moda: a calça jogger – ou jogging. Também conhecida como track pant, esse modelo tem como essência o punho na barra e a amarração na cintura, o que confirma sua origem esportiva.
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O que nos atrai na jogging é o exatamente o motivo da maioria das dúvidas sobre esse clássico contemporâneo, afinal, embora o layout despojado, pode-se usá-la com quase tudo, resultando em algo que nos fascina na moda, o contraste entre estilos e referências. Sim. A jogging faz bonito do trabalho à balada, tudo vai depender de como você vai combiná-la.
A jogging tem origem na capital eterna da moda, Paris. Foi por lá, em 1939, que Émile Camuset, fundador de uma das marcas esportivas mais reconhecidas do mundo, embora menos gigantesca que suas concorrentes, a Le Coq, inventou o abrigo de treino, também chamado de “uniforme de domingo”. E lá estava a calça track como parceira do blusão com abotoamento frontal.
Por muitas décadas, a track pant se limitou às fronteiras das quadras e das pistas de corrida, até que, nos anos 1980, virou uniforme de outra tribo, a dos palcos, adotada como peça essencial dos grupos de hip hop, principalmente Run DMC. Foram eles os primeiros a imprimir um outro valor à jogging.
Depois desse primeiro flerte da jogging com a rua, o modelo foi surgindo aqui e ali como uma tendência curta, inclusive, em 2007, Kanye West lançaria a jogging de couro, cobiçada pelos fashionistas a perder de vista. Mas foi nos anos 2010 que a jogging voltou à cena como item de estilo, principalmente graças ao resgate do esportivo como um adendo do urbano. O esporte-chique reforçou um valor que ela nunca havia tido até então. Não demorou para as grandes grifes assinarem suas versões, que seguem com mais ênfase a cada coleção, como neste inverno, na qual são estrelas.
Mas mais do que uma tendência, a gente realmente acredita que uma jogging é um dos essenciais do closet, indiferentemente da temporada. Sim. Um modelo preto, em um tecido mais encorpado, como um crepe, pode vestir bem vários tipos de silhuetas, inclusive mulheres de quadris mais largos, que precisam uma atenção extra na hora da escolha, optando por peças com caimento mais soltinho. No mais, todas ficam bem com jogging.
Outra vantagem? Ela é extremamente versátil. Fica linda com sapatilhas, sandálias de saltos altos, scarpins, tênis, mocassins. Pode ser usada com blazer e camisa, com colete alongado, com parka, com jaqueta biker, com blusão de moletom, com tricôs, com camisetas, com cropped. A regra para vestir bem sempre? Aposte em opostos. A Jogging fica linda quando combinada a peças sofisticadas. Ah! Inclusive, é perfeita em materiais e tecidos requintados, deixando de lado o moletom para assumir o glamour de paetês, o luxo da seda, a elegância da lã fria. Sem dúvida, um modelo assim é bem mais fácil de misturar que uma de cinza mescla, mas a gente curte todas. E você?!
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