Algo que sempre nos agrada na moda são as polêmicas. Não aquelas que dizem respeito à vida de modelos, a crises depressivas de estilistas, a fofocas de backstage. Tá. Tudo bem. Como humanas que somos, também ficamos um tantinho acesas com esses assuntos, temos que admitir, mas as polêmicas que nos encantam mesmo são às relacionadas a novos peças, novos conceitos, novos jeitos de usar, novos padrões. E uma das que têm nos chamado a atenção é o cabo de guerra que se tornou o uso de modelagens amplas no look todo. De um lado, os que amam este visual que imprime um toque contemporâneo imediato a velhos conhecidos do closet. De outro, os que acham a mulher totalmente disforme e sem graça com essas combinações. E a gente?! Olha. A gente curte, mas acredita que é preciso atenção extra na hora de adotar a trend – e é disso que vamos falar aqui.
Mais Moda na Real?
O que seria um visual todo amplo? Bem. Pense em aumentativos: casacão, calça largona, maxipulôver, jaquetão. E tudo usado ao mesmo tempo agora, sem uma peça sequinha, o que rompe de cara com uma das regras básicas do bem vestir, a de misturar sempre amplo com ajustado para valorizar a silhueta. Não. Não neste caso. O que se vê em muitas passarelas e em imagens de influencers mundo afora é mais com mais, largo com largo, solto com solto, folgado com folgado. Valoriza a silhueta? Lógico que não. E essa é a nossa primeira dica. Quem adotar o estilo deve estar consciente de que vai passar anos-luz de qualquer relação com sensualidade e com a harmonia da imagem mais convencional. A beleza aqui tem outro caráter, tem muito mais a ver com a valorização da roupa e não a do corpo. E eis que chegamos a segunda premissa para adotar o dito: invista em peças de excelente modelagem e qualidade. Sim. Isto faz toda a diferença e vai garantir sua elegância. Pense em alfaiataria precisa, em tricôs de fios que ostentam luxo, em peles fakes de precisão química. Tem que ser assim.
Outro detalhe fundamental é a cartela de cores. Peças amplas usadas juntas ficam muito mais harmônicas – e fáceis de vestir – quando em tons próximos e neutros: bege com cinza e branco, preto com cinza e branco, bege com marrom, preto com azul-marinho e assim segue, mesclando os tons neutros e parecidinhos para ficar mais chique. Tá a fim de usar cores vibrantes e opostas? Tudo bem, tem muita gente que prefere dessa forma, mas, tenha certeza, seu look vai ficar muito mais chamativo e redobrar o estranhamento ao primeiro olhar. Basta saber se você está preparada, pensando que o amplo com amplo já gera estranhamento por si.
E chegamos ao último ponto: quanto mais esguia for a silhueta, melhor vestirá. Sim. Esta tendência é mais complicada para mulheres cheinhas. Mas não restritiva, a gente frisa. Ao adotar o estilo, as curvilíneas devem optar por peças sem volume e em tons escuros e, como todas nós, ter a noção de que aqui o que vale é muito mais o conceito, o diferente, do que o vestir bem. Mas vai dizer que não é gostoso pensar assim vez e outra? Boas combinações.
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