O BBB 23 chegou ao fim na madrugada desta quarta-feira (26). Amanda foi a escolhida pelo público com 68,9% dos votos para levar para a casa o maior prêmio da história do programa: R$ 2,88 milhões. O anúncio foi feito pelo apresentador Tadeu Schmidt durante a festa da final desta edição.
Em segundo lugar, ficou Aline Wirley (16,96% dos votos), e em terceiro, Bruna Griphao (14,14%). A quarta colocada foi Larissa, eliminada no último domingo (23).
Amanda nasceu em Astorga e mora em Campo Largo, ambas cidades no Paraná. Filha de pai militar, já viveu em mais de 15 municípios. Em um deles, residia perto de um pronto-socorro, o que a fez se apaixonar pela Medicina. A sister sempre ouviu que quem não tem dinheiro, não consegue alcançar seus objetivos e usou isso como estímulo para se formar e provar o contrário.
Ela gosta da rotina de trabalhar na UTI pela imprevisibilidade e, durante a pandemia, chegou a ficar 15 dias sem deixar o hospital. À Globo, contou que considera que esse foi um período de realização profissional, mas não descarta exercer outros trabalhos, se for necessário — quando precisou ajudar a família, vendeu brigadeiros para complementar a renda. Ela ainda revelou que o prêmio é um objetivo importante, já que financiou a faculdade e agora acumula uma dívida alta que precisa quitar.
Durante os quase cem dias que passou na casa, Amanda se tornou uma das queridinhas do público, mesmo sendo apontada como planta por parte dos espectadores. Alguns dos motivos para a preferência são a identificação com a sister, vista, em certas ocasiões, como "gente como a gente", por características como dançar de forma estabanada e não se considerar uma mulher padrão.
Ela nunca foi líder, mas venceu duas disputas em dupla com Cara de Sapato e foi a última a deixar a prova de resistência que definiu a primeira finalista, chegou a enfrentar quatro paredões, mas sempre apareceu como figurante na berlinda. Outro destaque foi sua amizade com Cara de Sapato (que nunca evoluiu para um romance, apesar da esperança de parte do público), que acabou sendo expulso do programa.
Ela é uma das "desérticas" que resistiram, eliminaram o quarto fundo do mar e chegaram à final — graças à sua torcida, que é forte e bem estruturada fora da casa e atua em conjunto com a das aliadas. Independentemente de gostar ou não das desérticas, a força das três finalistas é inegável.