Chegou a hora de calibrar o fofurômetro em 2018. Neste domingo (7), estreia a nova temporada do The Voice Kids com um time de técnicos renovado: Claudia Leitte, que participava da versão para adultos, estreia no reality infantil no lugar de Ivete Sangalo, e Simone & Simaria ocupam o lugar de Victor & Leo. Sob o comando de André Marques e Thalita Rebouças, o programa entra em sua terceira temporada mantendo o formato que fez sucesso nas edições passadas, com candidatos de nove a 15 anos e quatro grandes fases. Quem passar pelas audições às cegas, pelas batalhas, pelos shows ao vivo e pelas finalíssimas (quartas, semi e final) leva pra casa R$ 250 mil e a oportunidade de gravar um álbum pela Universal Music. A última edição premiou o gaúcho Thomas Machado. Zero Hora bateu um papo com os técnicos do programa sobre os desafios do novo ano da atração. Leia abaixo a entrevista feita por e-mail.
> The Voice Kids (RBS TV, domingo, às 13h50min)
Claudia Leitte
Você é experiente em The Voice, mas novata na versão kids. Acha que a sua bagagem vai ajudar no novo desafio?
Toda a experiência que se ganha contribui em algo na vida. Mas, quando se lida com criança, é sempre um mundo novo. Quando tive meu primeiro filho, Davi, ele me trouxe grandes lições e ensinamentos. Quando tive o segundo, Rafael, foram novas lições. E na minha carreira também é assim. O The Voice é sensacional, me dá um suporte muito bom. Apesar de serem dois programas, o formato e a equipe são as mesmas. Mas, ainda assim, é uma nova experiência pra mim. Não faço nada na minha vida que não seja com muita intensidade, paixão e entrega. Estou indo do mesmo jeito para as gravações do Kids. Posso adiantar que estou muito feliz nesse programa.
Você vai bolar uma estratégia diferente no The Voice Kids? Ou vai seguir o coração?
Acho que a melhor coisa é seguir com o coração. Sempre vou pra vida pra viver. O programa tem metas e objetivos muito claros, não só pra mim, como também para a equipe inteira. Mas eu tenho certeza absoluta de que é o coração que deve imperar.
O que você acha que vai ser mais difícil para você enquanto técnica do The Voice Kids?
De tudo um pouco (risos). Porque estou ali como técnica, mas sou sempre mãe. Quero colocar todas essas crianças no colo. Também me coloco no lugar delas. Já fui uma criança com os mesmos sonhos.
Simone & Simaria
Vocês estão acostumadas a fazer shows para milhares de pessoas ao redor do Brasil. Mesmo assim, dá um frio na barriga estrear no The Voice Kids?
Simaria: Sim. Dá ainda mais frio na barriga porque a responsabilidade é muito grande. Estamos lidando com o sonho de muitas crianças e sabemos que este momento pode ser um divisor de águas na vida daquele jovem. Já passamos por essa situação há muitos anos, não é nada fácil.
Vocês já assistiam ao programa? Pensaram em alguma estratégia?
Simone: Nós adoramos o programa e, sempre que tínhamos um espaço na agenda, assistíamos. Na maioria das vezes, chegamos a um consenso na hora de bater e virar a cadeira, mas nossa estratégia é seguir o coração mesmo.
O que você acha que vai ser mais difícil para você enquanto técnica do The Voice Kids?
Simaria: O conjunto não é fácil (risos). Por aquele palco passam muitas vozes lindas e temos poucas vagas para cada time. Somos mães de filhos pequenos, já passamos por essa situação, então fica muito difícil de controlar a emoção.
Carlinhos Brown
Você já pode ser considerado um veterano no The Voice. A experiência faz você largar na frente na competição?
Acredito, é claro, que ser um veterano me ajuda no The Voice, mas não diria largar na frente na competição. Fazer parte da família The Voice é uma grande honra, uma oportunidade de conhecer crianças de todo o Brasil e saber o que a criançada está ouvindo e aprendendo na música. Isso faz com que a gente fique mais atento porque a música que entra na cabeça da criança é também aquela que perdura ou vai mais longe no consciente coletivo. Essa terceira edição é muito especial, pois, afinal, quando nós começamos essas crianças tinham três anos a menos do que têm hoje, então elas ganharam confiança vendo nosso programa.
O Brown que trabalha com as crianças é o mesmo que ensina os adultos? Ou você aposta em estratégias diferentes?
Sou a mesma pessoa nos dois programas, mas lidar com a dinâmica da competição com crianças requer um cuidado maior, é claro. Apesar de que elas aparentam entender melhor do que os adultos uma escolha difícil que a gente precisa tomar, ao optar por um ou outro participante.
O que é mais difícil para você enquanto técnico do The Voice Kids?
A emoção acontece sempre. É difícil controlar. Mas o mais difícil mesmo é optar entre uma voz e outra quando sabemos que as duas têm potenciais enormes e uma capacidade incrível.