Folhapress Guilherme Gontijo Flores
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Durante um longo período, a poesia amorosa se apagou na poesia brasileira, parecia sentimental demais, realmente piegas demais para um projeto intelectual na tradição de João Cabral de Melo Neto e dos concretos, porque, para abordar o amor, era preciso retomar as impurezas e porosidades do corpo, botar o poeta como corpo entre corpos, frágil e passional no jogo, assumindo naufragar, como todos um dia naufragam nos afetos.
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