Daniel Feix
A onda de remakes e sequências no cinema não poupa ninguém, de Hollywood ao underground de Edimburgo, na Escócia. Na continuação de Trainspotting, que estreou nesta quinta-feira no circuito, o diretor Danny Boyle tem ao menos dois trunfos para fugir das armadilhas que costumam derrubar quem se arrisca a voltar a universos já consagrados em títulos anteriores: o tempo (passaram-se 21 anos desde o primeiro filme) e, consequência desse distanciamento, um respeito quase reverente ao original, o que alivia o peso sobre os ombros do cineasta – mexer com um longa-metragem adorado por mais de uma geração de jovens adultos, Boyle parece ter ciência, é um risco.
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