Depois das 21h30min, quando as barracas da Feira do Livro são lacradas pelos proprietários, começa o trabalho de um outro grupo de pessoas: os seguranças noturnos da Feira. Contratados pela Câmara Rio-Grandense do Livro, organizadora do evento, onze vigias cumprem diariamente a função de resguardar as 124 bancas instaladas na Praça da Alfândega. "É muito tranquilo o movimento por aqui durante a noite. Mais tranquilo do que é a Praça da Alfândega quando não tem Feira do Livro", compara Taciano Santos, coordenador da vigilância noturna da Feira do Livro.
O efetivo, porém, já foi bem maior. Segundo Santos, em 2010, o número de seguranças era maior que o dobro do atual: há três anos, 25 funcionários trabalhavam na vigilância noturna, enquanto que 26 se encarregavam da missão durante o dia. Hoje, o grupo de vigias se reduz a onze durante a noite, e dez ao longo do horário de funcionamento.
Santos alega que a redução é justificada pelo enxugamento do espaço ocupado pelos estandes, em razão da obras de revitalização do Cais do Porto. Além da vigilância particular contratada, a Brigada Militar também auxilia no trabalho de prevenção a assaltos e furtos. Quatro policias ficam de plantão no local ao longo da noite - auxiliados por uma viatura que faz algumas rondas em torno do Centro Histórico. "Se a Feira funcionasse de madrugada, aposto que não teríamos nenhum problema", brinca Santos.