O cantor Leonardo usou as redes sociais nesta segunda-feira (7) para prestar esclarecimentos após ter seu nome incluído na "lista suja do trabalho escravo" do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
— Gente, eu já plantei tomate, eu sei como é que é. A vida é difícil lá. Eu, do meu coração, jamais, jamais faria isso. Então, eu acho que há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. Eu não me misturo, eu não me misturo nessa lista aí que eles fizeram aí de trabalho escravo. Eu sou totalmente contra esse tipo de coisa — afirmou.
Segundo o órgão, seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, foram encontradas no local em "condições degradantes", em situação que configura, de acordo com o ministério, a "escravidão contemporânea". A fiscalização foi realizada por técnicos do MTE em novembro de 2023 na Fazenda Talismã, em Jussara (GO), interior de Goiás.
O músico explicou que, em 2022, arrendou parte da Fazenda Lakanka, da qual é proprietário, para que uma pessoa plantasse soja:
— Surgiu um funcionário lá nessa fazenda que eu arrendei, que eu não conheço, nunca ouvi falar, e de repente eu fui visitado pelo Ministério do Trabalho, e foi lavrada pra mim, pra mim que sou o proprietário da fazenda.
O cantor destacou que respeita as autoridades e que pagou todas as multas que recebeu, tendo o caso sido arquivado. Ele também afirmou que ficou "surpreso e muito triste" em ter seu nome incluído no processo.