Sua produção reflete as relações humanas com o uso das tecnologias. Expõe as benesses que as redes sociais nos proporciona, mas também alerta para como a sua utilização pode interferir nas nossas emoções. Poderíamos estar falando da série Black Mirror, mas trata-se de Wesley Safadão, uma das atrações confirmadas da 24ª edição do Planeta Atlântida.
Será a terceira vez que o cantor cearense se apresentará no festival – ele sobe ao palco na primeira noite, à 1h. Desta vez, Wesley vem ao Planeta embalado pelo seu último disco, WS Mais Uma Vez. Gravado ao vivo em um estúdio no Rio, o álbum traz o hit Só Pra Castigar, que descreve um curioso relacionamento no qual o eu-lírico resolve "parar as atividades" quando sua parceira está chegando ao orgasmo.
Em WS Mais Uma Vez, Wesley volta cantar músicas que retratam a celebração da solteirice (Agora Eu Pego Mesmo), desilusões amorosas (Amor Ex Amor) e o cotidiano dos relacionamentos modernos, sempre com celulares nas mãos. São situações como o print da ex em um novo amor (O Baque Foi Grande), a ligação que o rapaz espera que a ex não atenda ("Não me atende não / Aperta no vermelho / Que se apertar no verde / Vai dar esperança pro meu coração", em Não Atende Não) e o desdém por um casal ("Tô vendo pela rede social que o casalzinho é bom de foto", em Sou Eu).
Em entrevista à GaúchaZH, Wesley falou sobre o WS Mais Uma Vez e as expectativas para o Planeta Atlântida.
Será a sua terceira participação no Planeta Atlântida. Quais são suas expectativas? O que podemos esperar de sua apresentação?
É muito bom me apresentar no Planeta Atlântida. O público, a energia, tudo contagia. Estou ansioso para subir no palco e cantar com a galera.
O que mudou na sua carreira desde a sua primeira participação no Planeta Atlântida, em 2016?
São três anos, parece pouco, mas tanta coisa rolou e a evolução vem passo a passo com cada acerto e tropeço, porque fazem parte do processo de amadurecimento.
Muitos artistas estão investindo em singles em vez de álbuns. Em 2018, você lançou WS Mais Uma Vez. Por que o conceito de álbum ainda é importante para você?
Não é uma questão de ser importante, ainda faz parte do mercado esse tipo de produto. Esse projeto tem um formato mais intimista, inovador e ficou muito bem feito. Gosto de poder ter várias vertentes dentro desse cenário musical.
WS Mais Uma Vez é um ao vivo gravado em um estúdio. Por que você optou por esse formato?
Para fazer algo novo. Estamos em uma época como sociedade que a velocidade das coisas tem importância, estar atento ao que os fãs querem, surpreende-los com algo inovador faz parte do nosso trabalho e compromisso.
De que maneira a ascensão do streaming transformou suas estratégias de lançamentos?
O acesso a informação e a velocidade desse acesso mudou, transformou o mercado em quase todas as áreas, hoje você tem resposta imediata dos seus fãs se curtiram ou não seu trabalho.
Em WS Mais Uma Vez, você volta a cantar músicas com letras que retratam o cotidiano dos relacionamentos modernos. Para você, por que é importante relatar nas canções a maneira que as tecnologias transformam os relacionamentos?
As músicas costumam retratar a realidade, de forma poética, romântica, em forma de protesto, de sofrência, enfim, a tecnologia faz parte do nosso dia a dia e acaba sendo natural vê-la cantada em versos.
Quais critérios você utiliza para selecionar o seu repertório?
Graças a Deus tenho fãs no país todo e cada região o público está mais inclinado para um estilo do que o outro. Então, procuramos um repertório que possa da melhor e maior maneira agradar nossos fãs, que seja pensado em cima do que eles possam vir a gostar.
Quais são os seus planos para 2019?
Tem muita coisa boa vindo nesse ano que está só começando. Em agosto, gravação do DVD no Rio de Janeiro, segunda edição do "WS on Board" (cruzeiro com o cantor), mais um monte de parcerias novas, novidades não vão faltar. Sempre estou nas redes sociais divulgando o que vem por aí. Acompanhem!
Você já passou por uma situação parecida com a música de Só Pra Castigar?
Se eu falar, estraga a brincadeira da música! (risos)
PLANETA ATLÂNTIDA 2019
Quando: 1º e 2 de fevereiro (sexta e sábado).
Onde: Saba (Avenida Interbalneários, 413, Centro), Praia de Atlântida.
Classificação etária: 14 anos. Menores de 14 anos não entram no evento, mesmo que acompanhados pelos pais ou responsável legal.
Ingressos: Solidário e Clube do Assinante: R$ 234 (arena individual), R$ 338 (arena passaporte), R$ 432 (camarote individual) e R$ 660 (camarote passaporte). Meia: esgotados para todos os setores. Inteira: R$ 360 (arena individual), R$ 520 (arena passaporte), R$ 720 (camarote individual, sábado esgotado) e R$ 1.200 (camarote passaporte, esgotado). Meia-entrada arena e meia-entrada arena passaporte estão esgotados. Planeta Premium também está com ingressos esgotados.
Pontos de venda: pelo site planetaatlantida.com.br (com 10% de taxa de conveniência) e nas Lojas Renner (sem taxas) da Av. Otávio Rocha, 184, e do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre; do Novo Shopping, em Novo Hamburgo; do San Pelegrino, em Caxias do Sul; de Capão da Canoa e do Centro de Santa Maria. As vendas nas lojas Renner credenciadas vão até o dia 30/1.
Formas de pagamento: cartões de crédito Visa, MasterCard, Diners e ELO (no ponto de venda físico também é possível pagar em dinheiro ou cartão de débito). Parcelamento em até seis vezes sem juros.
Retirada dos ingressos: a partir de 26/1, quem comprar ingresso pelo site do Planeta Atlântida deve retirar a pulseira na bilheteria na entrada do festival, na Saba. Não será possível retirar nas lojas Renner.