Do funk ao pop, Anitta não teve pressa para consolidar seu nome entre os mais badalados da música brasileira. Estourou em 2013 com Show das poderosas e, de lá pra cá, todos os seus passos parecem ser milimetricamente planejados para darem resultados positivos. E vem dando certo. A cantora de 23 anos emplaca hit atrás de hit, quebra a intenet a cada vídeo lançado no YouTube, polemiza muito nas redes sociais e engatinha em trajetória internacional. Nesta sexta-feira, esse furacão desembarca na Capital para apresentar a turnê de Bang, seu terceiro trabalho de estúdio, no Pepsi On Stage, a partir das 23h.
Anitta é um case de sucesso. Há três meses atingiu a impressionante marca de 1 milhão de visualizações do clipe de Sim ou não – parceria com o colombiano Maluma – em apenas três horas. Além disso, participou da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil, estreou como apresentadora de TV e, recentemente, foi elogiada ao cantar ao lado do tenor Andrea Bocelli. Por tudo isso, talvez, seu contato com a imprensa se limite a coletivas, programas na televisão ou entrevistas por e-mail, como a que concedeu à ZH nesta semana.
Da última vez em que esteve em Porto Alegre, em uma casa noturna, teve tanta gente que até deu tumulto. O que você está preparando para o público gaúcho? Será um show completo?
Sim! Estou rodando o país com a Bang Tour, o show do meu último álbum que é um projeto super especial. Reúno músicas que canto com parcerias masculinas, lançamentos de Bang e meus maiores sucessos. Estou animada para levar esse formato pra Porto Alegre. Espero que gostem!
Recentemente, você cantou com o tenor Andrea Bocelli. Como foi essa experiência?
Sem dúvida, foi um momento único na minha carreira. Cantei em um tom que nunca tinha cantado antes, ao lado do um artista incrível. Terminar o show aplaudida veio coroar essa participação tão especial para mim.
Você cantou com Caetano Veloso e Gilberto Gil na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. Como lidou com as críticas dizendo que organização deveria ter escolhido outra cantora em seu lugar?
Foi uma honra, além de tudo, porque o Caetano que me convidou. Tenho ciência da responsabilidade de representar a música nacional em um evento internacional como esse, ao lado de dois grandes ídolos e foi, realmente, um grande prazer. Esse dia marcou a minha carreira, trouxe ainda mais visibilidade para o meu trabalho, e vou levá-lo para o resto da vida.
Estar na abertura da Olimpíada a fez ficar conhecida mundialmente – inclusive o New York Times disse que você "tem um quê de Beyoncé". Quais serão seus próximos passos internacionais?
Estou preparando tudo com muita calma, assim como foi com a minha carreira aqui no Brasil. Dei o primeiro passo assinando com a agência WME (que tem em seu casting nomes como Rihanna e Maroon 5), que vai me representar internacionalmente.
Como lida com essa patrulha das redes sociais que fiscaliza tudo o que você faz? Aliás, embora essa patrulha fique no seu pé, você não deixa de ser bem ativa. Não acha que isso acaba dando mais motivo para as críticas?
As redes sociais fazem parte do meu dia a dia. É através delas que troco mensagens com os fãs, recebo muito carinho e divido com eles um pouco da minha rotina, porque sei que e gostam de saber. Não tenho medo de exposição e nem de críticas. Gosto de ter um feedback do meu trabalho, mas quando comentam sem propósito, só para prejudicar, eu não dou atenção.
Vai continuar apresentando o programa Música Boa ao Vivo, do Multishow? Gostou da experiência?
Amei a experiência e vou continuar na próxima temporada. A primeira terminou há muito pouco tempo. É um ritmo bem puxado, por causa dos meus compromissos musicais, mas já estou com saudades! Fui muito bem recebida por toda a equipe do Multishow e foi uma delícia cantar com artistas de ritmos diferentes e tão talentosos.
No último programa da temporada, você cantou com Ivete Sangalo e Simone&Simaria, dupla que vem fazendo muito sucesso. Aliás, as mulheres estão em alta no sertanejo e no pop. Como avalia esse momento da música brasileira?
Acho que a música brasileira tem dado cada vez mais espaço para todo artista que faz um trabalho de qualidade. Nós temos esse lado eclético na vida, e a música do nosso país tem refletido bem isso.
Até onde Anitta quer chegar e como quer ser reconhecida?
Até onde a música ela me permitir! Amo música, então meu trabalho é uma diversão para mim. Espero continuar cantando por muitos e muitos anos.
Quando está de folga, o que curte fazer?
Gosto de descansar! (risos) Aproveito quando tenho um tempinho para recarregar as baterias, ficar com a minha família e sair com os amigos.
Qual personalidade mundial mais admira e por quê?
Admiro muitos, mas hoje vou citar a Rihanna porque acho que ela é uma artista completa. Tem atitude na música, na maneira de se vestir, na vida pessoal...
SERVIÇO
Anitta
Quando: Nesta sexta (11/11), a partir das 23h.
Onde: Pepsi On Stage (Avenida Severo Dullius, 1995).
Classificação: 14 anos.
O show: a cantora vai apresentar músicas do álbum Bang, que incluiu a faixa título, Essa mina é louca e Sim ou não, além dos sucessos Meiga e abusada, Show das poderosas, Na batida, entre outros. O espetáculo terá telões gigantes, bailarinos e trocas de figurino.
Ingressos: R$ 100 (pista, 2º lote), R$ 120 (mezanino, 2º lote) e R$ 140 (VIP, 2º lote). Desconto de 50% pra sócios do Clube do Assinante.
Pontos de venda com taxa de conveniência: Lojas Youcom Shopping Praia de Belas, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping, Lojas Multisom Andradas 1001 e Bourbon São Leopoldo e no site minhaentrada.com.br/opiniao.
Pontos de venda sem taxa de conveniência: bilheteria oficial (somente em dinheiro) e loja Youcom Bourbon Wallig.
Informações: (51) 3371-1948.