Mesmo com os resquícios da pandemia, a 67ª Feira do Livro de Porto Alegre, que adotou um formato híbrido, registrou um aumento proporcional nas vendas de 15% em relação à edição de 2019, a última presencial. Os dados foram divulgados pela Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL) na noite desta segunda-feira (15), em coletiva de imprensa.
O balanço foi feito por meio de uma live, a partir do auditório do Memorial do Rio Grande do Sul. Estavam presentes no evento o presidente da CRL, Isatir Bottin Filho, e o patrono da Feira do Livro deste ano, Fabrício Carpinejar.
De acordo com a CRL, as vendas da edição deste ano do evento literário ficaram na casa dos R$ 3 milhões. Em 2019, não houve a divulgação de valores.
Em 2021, 149,6 mil títulos foram comercializados, e cada banca registrou uma média de 2.671 livros vendidos. Há dois anos, havia 88 expositores na Praça da Alfândega e, nesta edição, o número caiu para 56. Durante a coletiva, Bottin Filho explicou que, durante os 18 dias de feira, 230 empregos foram garantidos nas bancas, além das cem pessoas que colaboraram na produção.
O presidente da CRL pontuou ainda que, na versão online da feira, foram 595 horas de reprodução de conteúdo nas plataformas digitais. E, para a prevenção da covid-19 no espaço presencial, foram distribuídos mais de 170 litros de álcool gel e 300 máscaras para quem foi flagrado transitando pelo local sem o equipamento de proteção.
Carpinejar, ao lado de Bottin Filho, reforçou que a edição de 2021 serviu para fortalecer a Feira do Livro de Porto Alegre como marca e teve papel essencial em firmar o reencontro do leitor com os autores. Para finalizar, destacou que se sentia “um pouco triste” com a despedida, mas profetizou:
— Certeza de que em 2022 será mais fácil.