Em tempos de Feira do Livro, também vale falar de clássicos. Quantos você já leu? Quantos estão na sua lista de leituras futuras?
Pensando nisso, GZH preparou uma lista com 10 livros clássicos que todo mundo deveria ler, indo de Édipo Rei (427 A.C) a Grande Sertão: Veredas (1956). Confira:
Édipo Rei (427 A.C)
De Sófocles
Um bom ponto de partida para quem quer começar a ler os gregos. Tornou-se a base de estudos de Psicologia, Filosofia e Dramaturgia — e segue aberto a novas interpretações.
O Vermelho e o Negro (1830)
De Stendhal
Um dos fundadores do romance psicológico, repassa a história de um jovem pobre que, na França dos anos 1830, circula na alta sociedade parisiense, mas é dominado pelo passado que tenta sufocar.
Martin Fierro (1872)
De José Hernandéz
Clássico sobre o homem do pampa, é um dos poemas formadores da identidade argentina. Apesar de pouco lido no Brasil, é um ótimo convite para entender a cultura de toda a região do Prata — inclusive no RS.
Os Irmãos Karamazov (1879)
De Fiodor Dostoiévski
Ponto culminante da obra de Dostoiévski, reúne em suas páginas todos os grandes temas que trabalhou: o crime, a culpa e a degradação dos valores do passado.
O Retrato de Dorian Gray (1890)
De Oscar Wilde
Um texto de Wilde lido amplamente até hoje, tem como protagonista um jovem hedonista que se entrega à devassidão, apesar de manter inabalada sua aparência de virtude.
Dom Casmurro (1899)
De Machado de Assis
Demonstra todo o gênio criativo de Machado de Assis. Apesar de narrado em primeira pessoa, deixa marcas para que o leitor construa interpretações distintas das sugeridas pelo protagonista.
O Processo (1925)
De Franz Kafka
Mesclando situações verossímeis com surpresas absurdas e atmosferas oníricas, Kafka cria uma experiência única de leitura, tratando da história de um homem que tenta descobrir o crime pelo qual está sendo processado.
O Homem Sem Qualidades (1930)
De Robert Musil
A obra do escritor austríaco é considerada uma das mais importantes do século 20, refletindo a perda da posição da Europa nos rumos políticos e econômicos mundiais.
Ficções (1944)
De Jorge Luis Borges
Com elegância, Borges concilia em sua prosa um estilo poético com reflexões filosóficas sobre temas que sempre o acompanharam, como o tempo, a eternidade e a própria literatura.
Grande Sertão: Veredas (1956)
De Guimarães Rosa
Com uma linguagem própria, transforma o sertão mineiro em palco para um mergulho na alma humana, expondo sua capacidade de amar, sofrer e se renovar.