Na coluna de segunda-feira, publicada no 2º Caderno, falei sobre oficinas de criação literária e enumerei os autores que se dedicam, em Porto Alegre, a tais laboratórios. No entanto, esqueci um dos mais antigos e importantes ministrantes de oficina do Estado, nosso Alcy Cheuíche, autor do já clássico Sepé Tiaraju: Romance dos Sete Povos das Missões, ex-patrono da Feira, um dos colegas que mais festejou minha escolha ao patronato e que tem formado consistentes autores em suas oficinas de criação, muitos deles já se aventurando a livros individuais. Quem me alertou sobre a gafe foi o editor, ex-presidente da Câmara Rio-Grandense do livro e cavalheiro Paulo Flávio Ledur, da editora AGE, que tem publicado os livros dos oficineiros do Alcy. Desculpa, Alcy. Obrigada, Ledur.
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Sempre que tinha que ficar nas filas de autógrafos da Feira, imaginava o quanto seria bom poder sentar um pouquinho para esperar a minha vez junto ao escritor. Agora, como patrona, finalmente lancei a ideia da Praia da Feira, aquele espaço em frente ao Pavilhão de Autógrafos, debaixo das palmeiras, ao lado do canteirinho de pedras portuguesas, em que coloco minha cadeirinha e no qual logo tenho várias pessoas ao redor. A ideia pegou bem, porque é um refresco depois do garimpo nas bancas e porque se encontra todo mundo por ali. Traga sua cadeirinha e se junte a nós na ocupação da Praça. Boa Feira a todos.