O julgamento de Alec Baldwin sobre o caso que envolve a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins durante o ensaio para uma cena do filme Rust foi anulado nesta sexta-feira (12), após os advogados do ator afirmarem falta de provas suficientes.
A juíza Mary Marlowe Sommer decidiu a favor da defesa e acatou os argumentos dos defensores de Baldwin, afirmando que as autoridades "enterraram" evidências do caso.
No julgamento, que iniciou na última terça-feira (9) em um tribunal do Novo México, Baldwin enfrentava acusações de homicídio culposo.
Durante o ensaio para uma cena do filme, em 2021, o astro apontava um revólver para Halyna quando a arma disparou uma bala que a matou. Ele disse que não sabia que a arma estava carregada e que não puxou o gatilho.
Após a decisão, o ator foi às lágrimas e celebrou o anúncio, dando um abraço na esposa, Hilaria Baldwin.
Em abril, Hannah Gutierrez-Reed, a armeira que havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando na ocasião, foi julgada e condenada a 18 meses de prisão pela Justiça americana.
No julgamento, que durou 10 dias, ouviu-se que, apesar de ser a responsável pelas armas de fogo no set, a jovem de 26 anos havia descumprido repetidamente as regras básicas de segurança, deixando as armas sem vigilância e permitindo que os atores as empunhassem.