O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (26), em coletiva de imprensa, que grávidas e puérperas imunizadas com a vacina AstraZeneca/Oxford na primeira dose devem, preferencialmente, completar o esquema com a vacina da Pfizer na segunda dose. A CoronaVac, do Instituto Butantan, também pode ser usada na segunda dose. De acordo com a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério, Rosana Leite de Melo, estudos demonstraram a efetividade da intercambialidade, ou seja, da troca da fórmula no processo de imunização para esse grupo.
No dia 11 de maio, o Ministério suspendeu a vacinação dessas mulheres com o imunizante da AstraZeneca, após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na época, apenas o grupo com comorbidades estava incluído no calendário de vacinação. A suspensão ocorreu após o registro de um caso de óbito de gestante que recebeu essa vacina. Embora ainda não tenha sido comprovada a relação entre o óbito e o imunizante, a medida foi tomada de forma preventiva.
Segundo Rosana Leite de Melo, a intercambialidade é recomendada apenas neste caso no Brasil e não é permitida para pessoas de fora desse grupo. Caso isso aconteça, a unidade de saúde deve notificar no sistema que houve erro vacinal.