Há 11 dias, a ocupação nas unidades de terapia intensiva (UTIs) no Rio Grande do Sul chegou ao patamar de 1,6 mil internados com covid-19, nível que havia sido registrado anteriormente no final de fevereiro. Desde então, entre oscilações, a lotação não tem se afastado desse patamar.
A quarta-feira (19) fecha com 1.598 pacientes nessa condição, 10 a menos do que havia em 8 de maio (1.608). Em relação ao dado fechado de terça (18), quando havia 1.581 pessoas nas UTIs gaúchas, foi um crescimento de 17 doentes em tratamento intensivo. Conforme o painel de monitoramento do coronavírus do governo do RS, 59,6% dos leitos estão ocupados por pacientes com a doença.
A ocupação geral das UTIs, que envolve outras moléstias, é de 78,5% — eram 2.679 pacientes em 3.412 leitos até o início da noite desta quarta.
Nove das 21 regiões covid do Rio Grande do Sul estão com lotação acima de 100% na rede privada ou pública. São elas: Palmeira das Missões (119,5% no SUS), Santo Ângelo (104,9% no SUS), Passo Fundo (141,2% na rede privada), Novo Hamburgo (100% na rede privada), Uruguaiana (142,9% na rede privada), Santa Cruz do Sul (240% na rede privada), Canoas (100% na rede privada) e Cachoeira do Sul (133,3% no SUS e 400% na rede privada) e Pelotas (111% na rede privada).
Nos leitos clínicos, de baixa e média gravidade, havia nesta quarta 2.361 pacientes, 63 a mais do que no dia anterior, e em um patamar próximo ao observado no final de abril.