"Dizem que o Caminho dá o que cada um precisa. Dizem também que não é você quem escolhe fazer o Caminho, mas o Caminho quem te escolhe. Foram os 32 dias mais intensos da minha vida. Quando decidi fazer o Caminho, sozinha, tinha meus motivos, minhas buscas. A principal delas fazia parte de um processo de autoconhecimento, de conexão comigo mesma. Se encontrei tudo o que buscava? Não tenho certeza. Mas certamente encontrei muito além do que imaginava. Aprendi a vencer obstáculos, a viver um dia de cada vez, a superar limites, a compreender e respeitar as dores dos outros. Aprendi a perceber a natureza e me dar conta que o vento que sopra pode tanto ser bom como ruim. Quando o dia está muito quente, por exemplo, e não encontramos uma sombra sequer, o vento é um alento. Mas esse mesmo vento pode ser cruel ao soprar gelado em um dia frio e chuvoso. Assim é também na vida. O Caminho me mostrou ainda que nunca estamos sós. Quando menos esperamos, anjos em forma humana aparecem."
Márcia Cardoso
De Porto Alegre, entre maio e junho de 2017
"Foncebadon é um vilarejo que estava destruído e tem passado por uma reorganização graças ao Caminho de Santiago, em um investimento da União Europeia. O local oferece albergues, restaurantes e estrutura para receber os peregrinos no Caminho Francês até Santiago de Compostela."
Álvaro Machado
De Porto Alegre, em abril de 2015
"O Caminho de Santiago nos permite momentos de história, cultura, desprendimento e encontro de pessoas de todo o mundo. Cada etapa percorrida é um momento de satisfação."
Rosvita e Breno Scarchiniski
De Porto Alegre, em maio de 2017
"Na chegada a Muxia, tendo ao fundo o Oceano Atlântico, após Finestere. Completando 35 dias de caminhada e totalizando os 940 quilômetros!"
Marlise Locatelli Carlesso
Em maio de 2019
"O Caminho é uma experiência única e pessoal, cada peregrino percebe da sua maneira. Paisagens modificam-se a cada etapa e em cada estação do ano. Por isso, dá para fazê-lo mais de uma vez. É colocar a mochila nas costas e caminhar, cada um no seu ritmo e, por sorte, reencontrar algumas faces já conhecidas em algum albergue no final da etapa. A dica é experimentar alguma receita de polvo (pulpo) em Melide, além dos vinhos de cada região."
Gilson Zago
De Veranópolis, em maio de 2015