Alguns lugares em Nova York são clássicos, e não podem deixar de ser visitados. Exemplo disso é o Central Park, ainda mais para quem viaja com o orçamento apertado. Vale sentar em um banco para observar o movimento, estender uma canga na grama e ler um bom livro e fazer um piquenique com os amigos. Também há tours com guias, que contam a história do parque e mostram os seus principais pontos turísticos (pagos, nesse caso).
O local é gigante, mas um ponto é imperdível: o Strawberry Fields, criado em homenagem ao músico John Lennon. No chão, em ladrilhos, há a palavra "Imagine", nome de sua música de maior sucesso. Ali, fãs se aglomeram para tirar fotos, cantar e fazer homenagens.
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Não deixe de conhecer, também, o New York Botanical Garden, criado em 1891, no Bronx. O local foi inspirado no majestoso Royal Botanic Garden de Kew, nos arredores de Londres. A partir da entrada, são mais de 45 quilômetros de trilhas e caminhos que aguardam o visitante. Impossível não mergulhar na beleza e na variedade sem fim de plantas espalhadas por todo o jardim.
Outro ponto clássico é a High Line Park, um jardim suspenso sobre o viaduto de uma velha ferrovia. Interessante que a atração, a oeste da cidade, deu nova vida ao local. Mais: não sei se os criadores do parque imaginavam que a ideia faria tanto sucesso. Fiquei com a impressão de que se trata da melhor introdução ao charme de Downtown, para quem imaginava que só existisse a Nova York da Times Square e do Central Park.
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Ao lado da High Line, encontra-se o Chelsea Market, um dos mais alternativos de Manhattan. Lá, você encontra lojinhas de suvenires diferenciadas e lojas especializadas em vinhos. Também topei com vários lugares interessantes para fazer lanches e tomar café.
Outro passeio fantástico é participar de um walking tour por algum dos cinco distritos de NY. Da degustação da gastronomia global presente em Astoria a uma caminhada pelo histórico Harlem, passando por Greenbelt em Staten Island, há uma série de roteiros para os diferentes interesses e orçamentos. O mais legal é que os passeios se dão por meio das perspectivas dos habitantes. Eu optei pelo Like a Local Tour (US$ 50 por pessoa), passeio pelo Brooklyn com deliciosos pratos e uma vista incrível para o horizonte da cidade. Pude observar a rotina dos morados, conhecer simpáticas lojinhas e experimentar rainbow bagels, no The Bagel Store (incluídas no valor). O pão em formato de rosquinha adoçou meu paladar e deu energia para seguir o tour.
*A jornalista viajou a convite da NYC&Company e da Copa Airlines
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