A primeira semana de 2023 encerra com mais da metade de pontos de banho de Santa Catarina fora das condições adequadas para receber turistas. Dos 237 locais analisados, 124 estão impróprios para banho. Os outros 113 pontos podem receber banhistas. Este é o sétimo balanço divulgado nesta temporada pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) do Estado vizinho. Os dados foram divulgados no sábado (7).
Somente em Florianópolis, 50 pontos são considerados impróprios, contra 37 que estão aptos para banho.
Entre os locais impróprios, estão alguns bem conhecidos e procurados em SC, como pontos das praias dos Ingleses e a Brava. Em Canasvieiras, há oito pontos impróprios. Em Jurerê e Jurerê Internacional, quatro pontos que antes estavam próprios agora não estão mais em condições. Dos sete pontos de banho nesses locais, apenas o de número 85 está apto, em frente à Avenida dos Pampos.
Os dois pontos da Praia da Cachoeira do Bom Jesus, também em Florianópolis, que antes estavam próprios, agora foram classificados como impróprios.
Em Balneário Camboriú, a maior parte das áreas foram consideradas impróprias. Dos 15 locais analisados, apenas quatro podem receber banhistas: o ponto 6 da Praia de Laranjeiras, o 8 de Taquaras, o 15 do Estaleirinho e o 7 do Estaleiro.
Em Itapema, todos os oito pontos analisados estão impróprios, além da Praia do Porto. Em Joinville, a praia de Vigorelli também não tem condição de receber turistas. Em Laguna, a situação é um pouco melhor: apenas um ponto está impróprio (na Praia do Gi), e os outros seis estão aptos, como praia do Mar Grosso, do Cardoso e da Tereza, além da Prainha do Farol.
Na Praia de Navegantes, apenas o ponto 5, em frente à Avenida João Sacavem, pode receber turistas, já que os outros três locais estão imróprios.
De acordo com o IMA, um ponto é considerado impróprio para banho quando houver mais de 800 bactérias Escherichia coli por 100 mililitros em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas cinco semanas anteriores. Ou quando, na realização da última coleta, o resultado for superior a 2 mil por 100 mililitros. Essas bactérias vivem no intestino humano.
A metodologia e o histórico de balneabilidade dos pontos podem ser consultados neste site.