Duas reclamações recorrentes do veraneio gaúcho voltaram a incomodar os banhistas em Capão da Canoa: o mau cheiro oriundo de poças dágua que se formam na beira da praia e o grande acúmulo de lixo na orla.
Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura de Capão da Canoa esclareceu que as poças surgem com a subida das marés e pela drenagem pluvial urbana, que chega até a beira da praia por meio de sangradouros. O odor seria resultado da oxidação do ferro, que compõe a formação geológica litorânea.
Já sobre a questão do lixo, o grande volume encontrado na beira da praia durante o feriadão é reflexo da mudança brusca da densidade demográfica que ocorre neste período. Segundo a prefeitura, nesta época do ano, o volume de detritos triplica. Para atender à demanda, o município contratou uma empresa terceirizada para aumentar o número de caminhões e garis no intuito de agilizar o recolhimento.
Também é possível colaborar para uma praia mais limpa seguindo o exemplo da família Martini, de Triunfo. Com 11 pessoas dividindo a sombra debaixo do guarda-sol por cerca de cinco horas na beira da praia, a turma sempre tem uma sacolinha plástica por perto para juntar o lixo e levar embora quando sai da orla.
- É uma questão cultural. Fazemos a coleta seletiva na nossa cidade, quando estamos aqui, seguimos o mesmo costume - diz a secretária executiva Neida Martini, 54 anos.
Queixas anuais
Lixo, poças e mau cheiro desagradam veranistas em Capão da Canoa
Prefeitura informou que poças surgem com a subida das marés e pela drenagem pluvial urbana
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