A polícia do Estado de Nevada, nos Estados Unidos, investiga uma morte durante o festival alternativo Burning Man, no último sábado (2). O local foi tomado pelo barro devido a forte chuva e os organizadores foram obrigados a fechar as portas, impedindo os cerca de 70 mil participantes de entrar ou sair da área.
A identidade da vítima não foi divulgada e ainda não se sabe se o óbito está relacionado com os danos causados pelos temporais.
Em consequência das fortes chuvas de sábado à noite, a "praia", a enorme região ao ar livre onde o evento ocorre, ficou intransitável. Os organizadores pediram aos participantes para "conservar água, alimentos e combustível e buscar um abrigo aquecido e seguro".
Muitos espetáculos previstos foram suspensos, incluindo a queima de uma fogueira de madeira instalada no centro da "praia", que marca o encerramento do festival e que é responsável pelo nome do evento.
Criado em 1986, em San Francisco, o Burning Man pretende ser um acontecimento sem definição determinada, no meio do caminho entre a celebração da contracultura e um retiro espiritual.
Inicialmente organizado em uma praia de San Francisco, converteu-se em um festival estruturado, com um orçamento anual de quase US$ 45 milhões de dólares e mais de 75 mil participantes na última edição. O evento ocorre desde os anos 90 no deserto de Black Rock, uma região protegida do noroeste de Nevada que os organizadores se comprometeram a preservar.