Autor de 45 livros, o paranaense Mario Sergio Cortella, que completará 67 anos em 5 de março, é hoje uma das atuais referências no Brasil no campo da filosofia. Professor, doutor em Educação, escritor, palestrante e comentarista de rádio e televisão, o midiático filósofo que nasceu em Londrina (PR) faz questão de salientar que está em distanciamento social desde 16 de março de 2020, em São Paulo, onde mora. Um dos momentos de maior felicidade nesse período, conta, foi receber a notícia, por telefone, enquanto estava ao vivo em uma rádio, de que a mãe, a professora aposentada Emilia, 91 anos, havia recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19, em 9 de fevereiro. Ela mora a uma quadra da casa do filho, e os dois vinham se comunicando, na maior parte do tempo, pela janela. Nesta entrevista, citando vários artistas e pensadores gaúchos, Cortella analisa o primeiro ano da pandemia de coronavírus, fala sobre a vida, a morte, as lições que o período já trouxe e deixa um conselho para o país nas próximas eleições.
Com a Palavra
As lições que a pandemia nos traz segundo Mario Sergio Cortella
Em entrevista a GZH, filósofo e educador enumera três aprendizados com o coronavírus, explica como devemos combater o negacionismo e revela-se um otimista, "mas um otimista crítico"